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Marcos Frota fala sobre religião durante sua viagem de uma semana ao Vaticano

O ator diz que sempre esteve em contato com a igreja: 'Nunca perdi a fé. Quando fiquei viúvo agradeci até pela minha dor'

CARAS Publicado em 04/06/2014, às 15h24 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Marcos Frota - Víctor Sokolowicz
Marcos Frota - Víctor Sokolowicz

Fé, emoção e alegria são palavras que definem a viagem do ator Marcos Frota (57) ao Vaticano. Durante uma semana, ele, que é um dos produtores e que atua na cinebiografia de Irmã Dulce (1914–1992), foi à sede da Igreja Católica e menor país do mundo para divulgar o nome da beata brasileira. Por lá, se encontrou com o papa Francisco (77) e conheceu um outro lado da cidade que é símbolo do catolicismo. “Na primeira vez, tinha passado somente uma tarde. Agora, fui com outro propósito, especialmente para viver o centenário de Irmã Dulce. Conheci os bastidores do Vaticano e tive uma outra visão do lugar nas questões políticas, sociais e religiosas. Foi tudo intenso”, define o ator. Nascido em Guaxupé, Minas Gerais, fé e religião sempre estiveram presentes em sua vida. “Fui criado rezando a Ave Maria todos os dias às 6 da tarde. Sou apaixonado por Nossa Senhora”, declara. Para a viagem, ele contou com uma carta do cardeal brasileiro Dom João Braz de Avis (67), que ajudou a promover o encontro de Frota com o sumo-pontífice e com o embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Denis Fontes de Souza Pinto (60). “A cada dia, era uma notícia, podia ou não dar certo o encontro com o Santo Padre. Eu ia até os lugares marcados, esperava sentado na calçada, mas sempre com fé. Eu tinha uma missão a cumprir”, lembra.

– Você chegou a pensar que não seria possível entregar a imagem e o livro sobre Irmã Dulce para o papa Francisco?

– Claro. Quando vi tanta gente esperando para encontrar com o Santo Padre, entrei em desespero. Vi vários brasileiros por lá que gritavam pelo meu nome, que também torciam por mim. Foi uma festa com os fãs brasileiros depois que consegui. É um privilégio, como católico, participar de um ritual desses. Estar ali, junto com representantes do mundo, foi pura emoção.

– O que mais lhe chamou a atenção por lá?

– O papa Francisco é a maior celebridade atual do planeta. Graças a ele, Roma está lotada, acesa. Andei de táxi, metrô e por onde eu passava perguntava às pessoas sobre o papa. Todas foram unânimes em dizer que ele reacendeu Roma, que ele deixou a cidade alegre. Para cada um, o papa tem uma palavra. Isso me chamou muito a atenção. Ele está muito bem, consciente e jovial.

– Fez algum pedido especial em suas orações?

– Fui todos os dias à Igreja de Santa Ana. Rezei muito ali. É uma pequena capela, mas lindíssima. Fiz pedidos para meus filhos Amaralina, Apoena e Tainã — do primeiro casamento —, e para o Davi — da relação com Carolina Dieckmann —, mas especialmente para a Amaralina. Fiz pedido como pai, para que ela seja feliz no amor e no trabalho, tenha filhos e uma família.

– Desde que se iniciou no tema, o que mais chamou a atenção na história de Irmã Dulce?

– Agora que sou um conhecedor da história dela posso dizer: a perseverança. Ela não desistia, nada a abatia. Isso me deu forças e me fez ir adiante.

– Você é muito religioso. A fé sempre esteve em sua vida?

– Nunca perdi a fé na vida, nem nos momentos mais difíceis, como quando fiquei viúvo da Cibele — sua primeira mulher, que morreu, aos 35 anos, em 1993, vítima de um acidente de carro —, com três filhos para criar. Com toda dificuldade que eu estava passando, ainda parava para agradecer. Agradecia pela dor, por estar passando por aquilo. A minha formação religiosa e minha fé me deram conforto espiritual.

– Além do filme Irmã Dulce, está com outros projetos?

– Sou funcionário da Globo e estou completando 30 anos de casa. Quando precisarem de mim, é só chamar. Amo fazer novelas e estou com saudades. Adoro estar na companhia de meus colegas, adoro gravar. Quem sabe a Irmã Dulce não abençoe para que venha um convite para um bom papel? Mas não paro, trabalho muito. Licenciei minha marca, Marcos Frota Circo Show, e estou viajando muito também por isso.

– Você está namorando?

– Estou solteiro. Confesso que queria viver um relacionamento novamente, não tenho vocação para ficar solteiro. Claro que não é fácil porque trabalho muito. No momento, estou muito focado com o filme, além das minhas viagens com minha marca. Então, a pessoa tem que estar bastante disposta. Mas, sim, gostaria de encontrar alguém. Meu coração está aberto. Mas estou feliz, estou bem e em paz.