No auge da beleza, Luiza Tomé visita feira náutica e fala pela primeira vez da separação
Há 13 anos, Luiza Tomé (48) aceitou o convite de uma amiga para passear de barco pela Riviera Francesa. Foi ali que nasceu sua paixão pelo universo náutico, como relembrou durante visita ao São Paulo Boat Show, maior salão indoor da categoria na América Latina, realizado no Transamerica Expo Center, na capital paulista. “Antes, tinha receio de andar de barco, mas tomei gosto nessa viagem. Foi em alto-mar que vivenciei um sentimento único de liberdade absoluta”, avalia a atriz, encantada com o luxuoso Bellagio 540, do estaleiro Rio Yachts.
A paz interior se estende à vida pessoal de Luiza, que se mostra bem resolvida com o fim da união de quase 18 anos com o empresário Adriano Facchini (44), com quem tem Bruno (14) e os gêmeos Luigi e Adriana (9). De volta à novela Máscaras, da Record, após dois meses de tratamento contra forte enxaqueca, e nos palcos paulistanos com Mulheres Alteradas, Luiza falou à CARAS sobre a separação e sobre os seus planos para o futuro.
– Como está a saúde agora?
– Bem! Voltei a fazer natação e muay thai e parei de fumar há cinco meses. Estou cheia de fôlego: a peça fica até novembro no Teatro Gazeta e, depois de dois anos e dois meses, chega ao fim. Vou tirar férias. Quero descansar, viajar e curtir os meus filhos. A enxaqueca veio do círculo vicioso de trabalho. Novela de segunda à sexta e peça de sexta a domingo, eu estava esgotada. Foi logo após a separação, quis ‘ocupar’ esse espaço.
– Por que terminaram?
– Decidimos em setembro do ano passado. Passamos o réveillon juntos por causa das crianças e foi ótimo, mas já sabíamos que seria o último como casados. Estamos muito bem, Adriano já está namorando uma menina bacana. Já eu não estou com ninguém.
– Foi uma decisão conjunta?
– A iniciativa partiu mais de mim, pois achei que o nosso casamento não estava tão bom quanto era. Fizemos isso para sermos felizes novamente, sozinhos ou não.
– Vocês se divorciaram?
– Nunca casei de ‘papel passado.’ Sempre fui contra, vejo como uma instituição falida, no sentido de ter de ‘dar satisfação.’ Adriano e eu fizemos uma cerimônia budista em Bangcoc. Gosto da parte da religião, da filosofia de vida. Minha mãe me perguntou se havia assinado papéis da separação. Respondi que não o fiz para casar, então não o farei para separar. O importante é o respeito que ficou. As pessoas falam: ‘Poxa, não deu certo.’ Deu muito certo: 17 anos.
– Como seus filhos têm lidado com essa nova situação?
– Numa boa. Claro que queriam os pais juntos, mas aluguei apartamento em SP a três quadras do Adriano. De segunda à sexta, eles ficam comigo. No fim de semana, com o pai. Ontem à noite mesmo, ele foi em casa, tomamos um vinho, rimos...
– Está à procura de alguém?
– De jeito nenhum, estou bem na minha. Quanto mais o tempo passa, mais difícil se torna para amar de novo. O nível de exigência aumenta... Mas nunca ficarei desiludida. Nem morta! (risos)