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Revista / REFÚGIO DE AMOR

Viih Tube e Eliezer confessam amadurecimento em família: 'Casa tem que ser feita com amor'

Em entrevista exclusiva à Revista CARAS, Viih Tube e Eliezer abrem as portas do refúgio que construíram para os filhos e reforçam sentimentos de amor

Daniel Palomares Publicado em 17/10/2024, às 15h00

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Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho - Fotos: Samuel Chaves
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho - Fotos: Samuel Chaves

Quem casa quer casa. Eles ainda se preparam para uma cerimônia oficial, mas já têm o lar dos sonhos cem por cento finalizado. Viih Tube (24) e Eliezer(34) abriram as portas do refúgio deles em Cotia, na Grande São Paulo, com exclusividade para CARAS e mostraram orgulhosos o paraíso que construíram para os filhos, a pequena Lua (1), e Ravi, prestes a nascer. “Com o Eli, aprendi que casa tem que ser feita com amor, cuidado e sentimento. É para os nossos filhos, vai ficar para eles”, explica Viih, na reta final da gestação.

Ao todo, o terreno conta com 3100 m² e 1800 m² de área construída. São sete suítes com varanda, quatro jardins e dois cinemas, além de brinquedoteca, spa com o furô, lago, sauna, salão de beleza, pomar, horta, academia, redário, escritório, orquidário, espelho d’água com carpas e um estúdio audiovisual para a produção de conteúdo. Ufa!

Em contagem regressiva para a chegada do novo integrante da família, o casal fala sobre as transformações da vida nos últimos anos e os projetos para o futuro.

– Qual a sensação de ver a casa pronta depois de um ano de obras?

Eli – Estou realizado. O legal é que fizemos uma casa com a nossa cara, pensando nos nossos filhos. Queríamos que eles tivessem uma infância ‘raiz’. Ela ficou do nosso jeitinho. Tudo foi escolhido a dedo por mim. É um sonho realizado que eu nem sabia ter. Sempre morei em apartamento, então é tudo muito novo. Na nossa vida, tudo é muito rápido. Namoro, casamento, filho, casa, empresa. Só agora minha ficha vai caindo. A ideia não foi ter luxo. Tudo foi feito para atender nossas necessidades.

Viih – Quando conheci o Eli, ele não sonhava com casa própria. Ele investia no presente, em viagens, experiências. Não tinha essa visão de lar e família. Eu já morei em sete casas, todas alugadas. Era tão automático que eu nunca parava para escolher. Nunca fiz com amor, só fazia por fazer. Não sabia o que era minha cara. Hoje, me vejo com grama, minha filha correndo na areia... Mesmo que a gente faça algo ‘raiz’, nós sabemos que é fora do padrão, do alto do nosso privilégio. Muita gente famosa investe em itens caros, mas a gente preferiu apostar no amor.

– Como ter filhos transformou a vida de vocês?

Viih – Eu me sinto completa. Quando a Lua veio, vivi a fase mais intensa da vida. Meses de muito aprendizado, de entender como era ser mãe, de me descobrir medrosa, insegura. Foi muito mágico. Lá pelos sete meses da Lua, senti que faltava alguém. Falei para o Eli que queria muito ter outro filho. De início, ele ficou preocupado porque nem tivemos um momento de namorar. Logo nos casamos e ficamos grávidos. Mas sempre sonhei em ter meus filhos crescendo juntos, em idades próximas. Abdicamos desse momento nosso por eles. Quando eles estiverem mais velhos, teremos esse tempo para a gente. A segunda gestação é diferente da primeira. Não estou com medo de nada. Agora temos mais noção de tudo.

Eli – Eu me vejo velho. A paternidade trouxe para mim uma maturidade mais aguçada. É momento para o homem que a ficha cai e você encara ou não. Se você está aberto para isso, é transformador. Sou um cara completamente diferente. Eu lembro da sensação de antes de ter filhos. Eu pensava que era feliz com aquela vida que eu tinha e, hoje, vejo que não. A vida é feita de fases. Sempre vivi tudo intensamente. Resolvi encarar essa fase de braços abertos.

– Vocês escreveram um livro sobre a experiência de ter filhos. O que quiseram transmitir?

Eli – Essa ideia de escrever nossas sensações e sentimentos separadamente sobre a gravidez traz um paralelo para todas as famílias. Amamentação, libido, sexo na gravidez, os medos, as inseguranças são para todos. O livro serve como ferramenta para que as pessoas revejam suas orientações parentais. O diálogo, quando a criança nasce, é frágil e, às vezes, inexistente. Nessa fase, existe muita traição e abandono. Acontece a separação. Eu acredito que o amor nasce com cuidado. Eu tinha medo de que quando a Lua nascesse, eu não sentisse nada. O livro foi uma maneira honesta de verbalizar os sentimentos de cada fase.

Viih – A parte difícil, que toda mãe passa sozinha, quase nenhuma mãe conta porque acha que vai parecer ingrata. Decidimos escrever o livro para guardar na memória o que vivemos. Contamos todo o processo antes de ser pais. Amadurecemos juntos. Quando a Lua nasceu, a gente pensava muito diferente. Hoje, achamos um meio-termo.

– Como lidam com as críticas que costumam receber?

Viih – Não somos donos da razão, não estamos sempre certos. Mas tem muitas vezes que são
apenas ataques e a gente opta por não ouvir. No começo, todo mundo odiava o casal, diziam que éramos dois pegadores que iriam largar a criança. Quando viram que era o oposto, virou a chave. Começaram a nos amar. Daqui a pouco, já odeiam de novo. Ninguém põe um filho no mundo por ibope. Se entrarem no nosso perfil, verão que temos um ótimo engajamento com ou sem filho. Claro que meu principal conteúdo hoje é a maternidade. É a minha melhor versão.

Eli – Nós somos pessoas públicas e foi uma decisão nossa compartilhar nossa vida. Esses comentários sobre nós ficam da porta para fora. Não deixamos atrapalhar a nossa relação. Desde o início, falam que nossa relação é de marketing, é de mentira. Diziam que eu dei o golpe. Se ela ouvisse essas
coisas, a gente não estaria junto. Ouvir isso desde o começo do relacionamento nos preparou para a maternidade. Quando a gente engravidou, decidimos que iríamos fazer dar certo e tivemos nove meses para isso. Claro que um comentário ou outro nos deixa mal, mas temos o discernimento de não deixar isso nos afetar.

– Vocês também decidiram abrir uma empresa juntos...

Eli – A marca veio da necessidade de ter um negócio em família. Quando tive essa ideia, a gente estava junto há uns cinco meses apenas. Era importante construir algo para o futuro. Nós ainda temos uma relação nova, só faz dois anos que nos vimos pela primeira vez. Isso ajudou a nos vermos como uma família.

Viih – Eu já tive coleção de batom, esmalte, perfume, óculos, boné, caneta. Todas elas venderam super bem, mas eu não amava aquilo. Quando nós pensamos em marca infantil, eu fiquei fascinada. Tendo amor, vai ter futuro. A gente queria algo para o futuro dos nossos filhos, para além da internet. A Baby Tube tem brinquedos, animações, músicas, festas e a gente se completa.

– Vocês trocaram alianças. O casamento vem aí?

Eli – Duas semanas antes de a Lua nascer, assinamos uma união estável e já morávamos juntos. Logo veio o Ravi e nunca mais falamos sobre casamento. Eu sempre achei aliança brega e continuo achando. Mas notei que, para ela, era algo importante.

Viih – Acho lindo aliança no dedo. São três anéis que andam juntos: simbolizando amizade, lealdade e amor. Assim que o Ravi andar, vamos preparar o casamento. Vai ter o civil e a festa! 

Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos 
Eliezer e Viih se veem prontos para a chegada de mais um filho/ Fotos: Samuel Chaves/ Beleza: Tati Coelho/ Styling: Paty Passos