Em entrevista à CARAS Brasil, o médico pediatra Miguel Liberato reforça os cuidados com recém-nascidos e avalia decisão de Virginia Fonseca
Publicado em 02/10/2024, às 18h44 - Atualizado em 04/10/2024, às 10h29
Nos últimos dias, a influenciadora digital Virginia Fonseca (25) usou as redes sociais para compartilhar que suas filhas, Maria Alice, de 3 anos, e Maria Flor, de quase 2, passarão um breve período sem frequentar a escola e retornarão a rotina normal somente após o caçula, José Leonardo, completar seu primeiro mês de vida. Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica sobre o assunto e cuidados com recém-nascidos.
Virginia Fonseca recentemente deu à luzJosé Leonardo, seu terceiro filho com o marido Zé Felipe(26). A apresentadora do SBT comentou que suas filhas vão ficar um período sem frequentar a escola até quando o caçula tomar suas primeiras vacinas.
Segundo o Dr. Miguel Liberato, essa medida não é uma recomendação geral, mas é uma opção válida, quando possível porque a defesa do organismo ainda é menor em recém-nascidos, o que deixa eles mais suscetíveis às infecções de modo geral.
"Quando dentro de casa, temos outros filhos, que já estão indo para escola e, consequentemente, entrando em contatos com diversos vírus, que para crianças maiores podem sem ser inofensivos e manifestando apenas quadros leves mas, para um recém-nascido, esse mesmo vírus pode causar um quadro mais grave. Temos que ter atenção redobrada nesses casos e com o contato dessas crianças dentro de casa", avalia.
O pediatra explica sobre a escolha de Virginia Fonseca: "Não quer dizer que toda família deva afastar os filhos mais velhos da escola com a chegada do irmão mais novo, mas, essa é uma possibilidade que pode ser considerada, de forma individualizada e para casos específicos, nos quais seja possível garantir que não haverá prejuízo ao desenvolvimento e aprendizado dos irmãos mais velhos".
O Dr. Miguel Liberato completa que antes dos três meses o bebê ainda não recebeu nem as primeiras doses de cada vacina preconizada no primeiro ano. Por isso, se possível, pelo menos até os seis meses de idade a atenção deve ser maior.
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