Prazer do casal em viajar e os planos de ter um filho em breve
Em outubro, fará quatro anos que o ex-atleta da Seleção Brasileira de Vôlei, Gilberto Amauri Godoy Filho (39), o Giba, refez a vida afetiva ao lado de Maria Luiza Daudt (36). “Nós nos completamos bastante, estamos bem felizes juntos. Ela é divertida, generosa, amiga, me traz tranquilidade, é uma superparceira em todos os aspectos. É um momento de muito amor”, ressaltou ele, em viagem com Malu ao Beach Park, em Aquiraz, a 18km de Fortaleza. “Giba tem todas as qualidades de um homem, é um marido exemplar, é carinhoso, amigo. Ele abre a porta do carro, me dá flores, me elogia todos os dias. Quando subimos uma escada rolante, ele diz para eu ir na frente, que, se eu cair, ele me segura. Tem a generosidade do tamanho do mundo. Tirei a sorte grande quando o encontrei”, desmanchou-se ela. Viajar, aliás, é um dos prazeres do casal, que oficializou a relação no civil no fim de 2013. “Gostamos de fazer turismo gastronômico, conhecer lugares e culturas. O Brasil é um País com vários países dentro, o Nordeste todo é muito bom”, afirmou o comentarista do time de ouro da Globo para a Olimpíada do Rio, que será realizada entre 5 e 21 de agosto. Desta vez, ele viajou somente com a mulher. Os filhos de Giba, Patrick (7) e Nicoll (11), do casamento com a ex-jogadora de vôlei Cristina Pirv (43), de quem se separou em 2012, estavam em período de provas escolares.
Como estão os planos de aumentar a família?
Giba – Estamos programando ainda para este ano. Nicoll nasceu durante a Olimpíada de Atenas, em 2004, quando conquistamos o ouro, e Pa trick veio em 2008, na de Pequim. Meus filhos estão associados a ano olímpico.
Maria Luiza – Já estamos fazendo as tentativas. Esperamos ter boas notícias em breve.
Vocês sonham com menino ou menina? Há preferência?
Giba – Minha filha, Nicoll, pediu uma irmã. Já o Patrick torce por um menino. Eu quero apenas que venha com saúde.
Maria Luiza – Isso, vindo com saúde é o que importa. Mas acho que menino deve ser um pouco mais fácil para criar. Agora, eu amo a Nicoll e o Patrick, considero e os trato como se fossem meus filhos. E acho que também gostam bastante de mim.
Desejam ter muitos filhos?
Giba – Mais um seria o ideal. Mas se forem dois, será perfeito.
É complicada a rotina de pai separado? A sua vida mudou muito com as crianças?
A guarda é da mãe. Fico com eles dois fins de semana por mês, a cada 15 dias, os feriados e metade das férias. Mas sempre que possível estamos juntos, nos falamos todos os dias. Amor de filho não modifica, apesar da distância. Eles moram em Curitiba com a mãe.
Será que eles também vão ser jogadores de vôlei?
Maria Luiza – O Patrick leva muito jeito para esporte. Tudo o que pratica, ele faz bem. Hoje, está entre ser jogador de basquete ou de vôlei. E a Nicoll está mais para o lado de atriz e modelo.
Sua ex-mulher pretendia se mudar para a Romênia, país natal dela, com as crianças...
Sim, mas já está tudo resolvido. Isso foi cancelado. Consegui mostrar à juíza que essa história não tinha qualquer cabimento, que meus filhos nasceram no Brasil e que todas as condições eram melhores para eles aqui. E ela vetou a ida deles.
Você está prestes a participar de sua primeira Olimpíada como comentarista. Vai sentir falta de estar em quadra jogando?
Giba – Não, não dá mais essa vontade, pois quando finalizei a minha carreira de jogador, em maio de 2014, estava muito bem resolvido sobre o assunto, não parei por falta de contrato. Eu havia me programado para isso. Agora, é outra fase da vida. Enquanto era atleta, nunca tinha pensado em virar comentarista, mas achei muito interessante quando me convidaram. Com certeza, vai ser uma experiência espetacular para mim estar do outro lado na Olim - píada e ver como funciona toda a pressão de contar essa história para as pessoas.
Acredita que a Seleção Masculina de Vôlei vai conquistar a medalha de ouro?
Giba – O Brasil tem grandes chances de brigar por medalhas. Eu a coloco como uma das favoritas. Mas tem Estados Unidos, Rússia, França, Polônia, bastante gente disputando.
Você tem planos de voltar com seu programa na web, Giba Bom de Garfo?
Fizemos duas temporadas, foram 14 programas no total. A primeira foi semanal, a segunda, quinzenal, e paramos em janeiro. Agora, a vida está bem corrida, eu estou sem tempo. A minha ideia é retomá-lo após a Olimpíada e torná-lo de novo semanal.
Costuma cozinhar muito em casa para sua mulher?
Na correria em que vivemos, temos funcionárias que acabam cozinhando. Mas, geralmente, à noite, eu e Malu gostamos de abrir uma garrafa de vinho, bater um papo e preparar uma salada incrementada com semente de romã, gorgonzola, vinagre de maçã e framboesa, alface crespa, rúcula, ovos de codorna e tomate-cereja. Esses momentos são sempre bons. Como viajo muito, é bem bacana quando conseguimos ficar assim em casa sossegados.
Ela também cozinha?
Giba - Malu é boa de garfo, gosta de comer. Mas ela está aprendendo a cozinhar comigo, já está fazendo bem uma omelete, uma dobradinha e uma massa com molho que fica muito gostosa.
Maria Luiza – Giba é bastante paciente comigo. Mas, realmente, não gosto muito de cozinhar. Meu lado é mais o da organização, da arrumação das coisas. E com essa salada deliciosa que faz, por incrível que pareça, ele conseguiu me ensinar a comer salada. Agora, o Giba é muito bagunceiro quando está na cozinha. Prepara uma comida deliciosa, mas não lava nada depois. Eu é que tenho de arrumar tudo. Aí fico como ajudante dele. (risos)