Ela faz brinde aos desafios e à sintonia com amados
Serena, a atriz e apresentadora Maria Paula (45) vive fase plena na vida ao lado do eleito, o pianista Victor Garcez (25). “Ele é muito companheiro. O nosso dia a dia é prazeroso e Victor se dá bem com os meus filhos, que são prioridade para mim. Encontrar alguém que se adeque a isso é importante. Estamos completando dois anos juntos e está sendo tranquilo”, diz, citando os herdeiros, Maria Luiza (11) e Felipe (7), da união com o músico João Suplicy (41).
A ótima química do clã pôde ser atestada durante temporada no Beach Park, em Aquiraz, a 20 km de Fortaleza, quando desfrutaram das atrações do local. “Foram dias de muita diversão”, recorda. Multifacetada, Maria Paula, que já foi VJ da MTV, musa do Casseta & Planeta, Urgente! e está engajada em projetos sociais se prepara para um 2016 intenso. Em maio deve chegar às telas Doidas e Santas, no qual faz seu début como protagonista no cinema. “É um novo horizonte que se abre para mim”, destaca. Também se prepara para cursar mestrado em Psicologia na UnB. “O estudo vai me permitir explorar mais recursos para a atuação. São mais nuances para os papéis”, adianta ela, formada também em Medicina Chinesa.
Como foi a viagem ao Ceará?
Maravilhosa. Felipe ouviu a nosso papo e disse: ‘Foi ótimo.’ (risos) As crianças enlouqueceram. O lugar é incrível. O que eles mais gostaram foi por ser um resort. Ficaram soltos, só me encontravam para dar um ‘oi’, o que é uma raridade para quem vive no Rio.
O que mais gostaram?
Fizemos o pacote completo, do escorregador ao passeio de buggy. As crianças, claro, curtiram mais os brinquedos. Foram dias de muita diversão. Eles já tinham visitado o local, mas, na época, Felipe ainda era muito pequeno e não pôde desfrutar de tudo. Agora, aproveitou para valer.
Costumam viajar juntos?
Sim, adoramos viajar juntos. Gosto de ficar sem me preocupar com nada, ter momentos de lazer,e de ficar curtindo uns aos outros. É muito legal esse cenário de praia, mar de água quente... E o povo é tão carinhoso. Morar nesse País é um privilégio. E deu para descansar e namorar, o que foi muito positivo, porque daqui a pouco entro na maratona de divugação do filme Doidas e Santas, que tem estreia prevista para abril.
Como foi a experiência de fazer este filme?
É uma comédia de costumes, mas não é tão popular. É a história de uma mulher e a relação dela com o ex-marido, com a mãe e a filha. É um filme para rir e se emcionar. Nicette Bruno faz a minha mãe e há cenas que vão fazer todo mundo chorar. O elenco tem ainda Georgiana Góes, Flávia Alessandra, Marcelo Faria, Thiago Fragoso. É um time superbacana para falar dessas relações tão fortes. E o diretor Paulo Thiago tem um jeito muito delicado e muito bonito de dirigir os atores. Fiquei felicíssima em interpretar a Beatriz. É um novo horizonte que se abre para mim.
E como foi viver a sua primeira protagonista no cinema?
É um desafio, sem dúvida. A responsabilidade é muito maior. Ela está em quase todas as cenas do filme. Acordava todos os dias às 5 da manhã para filmar, e a dinâmica do cinema é diferente. Você roda as cenas em ordem não cronológica. Com isso, a curva dramática do personagem é mais difícil de ser construída. Ensaiamos meses antes de começar a rodar. Então, estávamos bem seguros e confiantes com o que queríamos.
Como está a vida de casada?
Muito boa. Victor é um grande companheiro. Ele é pianista clássico. Então, tem um olhar sensível. E o nosso dia a dia é prazeroso. Ele se dá muito bem com os meus filhos, que são a prioridade para mim. Encontrar alguém que se adeque a isso é muito importante. Está todo mundo em harmonia. Quando você está num casamento estável, fica mais em casa, curtindo a família. Estamos completando dois anos juntos e está sendo bastante tranquilo.
Pensa em ter mais filhos?
Não estou trabalhando para isso no momento. (risos) Não é um plano imediato. Está em aberto. Mas eu adoro criança. Acho que vou adotar um bebê um dia. É um aprendizado incrível.
Quais são os seus outros projetos para 2016?
Estou muito feliz por que fui aprovada para fazer o mestrado em Psicologia pela UnB. Esse lado intelectual sempre me encantou e queria fazer, mas não tinha como por uma questão de tempo, já que a TV me ocupava bastante. Agora, me dedicando ao cinema, será possível conciliar. Vou continuar com meus projetos e na ponte-aérea Rio-Brasília. A Psicologia ainda me possibilita mais recursos para a atuação. São mais nuances para os personagens que posso usar. Tenho ainda um longa que estou negociando e convites para TV que venho estudando.
Você é uma pessoa muito mística. A busca espiritual é uma constante na sua vida?
E agora cada vez mais, sobretudo nesse mundo caótico em que vivemos. Estou vendo tanto conflito, tanta gente descontrolada, desunida. Isso é falta de espiritualidade. Tenho essa preocupação. Trabalho para o coletivo. Desenvolvo um trabalho lindo em penitenciárias femininas. Você tem de aprender a usar seus dons sem querer nada em troca. Sei que sou mais uma entre tantos milhões de seres humanos, mas não quero focar só em mim. Não quero deixar um mundo assim para os meus filhos. Trabalho muito para isso.
Quais são os seus cuidados com a saúde e o corpo?
Não existe mente sã se o corpo não está bem. Faço caminhadas e como de tudo. Também gosto de tai chi chuan, por exemplo. Mas não quero o corpo que tinha aos 20 anos. Não vou fazer spinning alucinadamente ou outra atividade para conseguir isso. Fico muito triste com essa neurose com a magreza que as pessoas têm hoje em dia. Sou superfeliz com o meu corpo. Claro que faço ginástica, aeróbica, mas você tem de procurar o caminho ‘do meio.’ O mais importante é ficar bem. Sou do meiotermo. Atualmente, estou tentando me tornar vegetariana. Nessa atual fase do mundo, comer carne acho bem complicado. É uma meta da minha vida. Estou me esforçando para alcançá-la.