Em tour repleto de natureza, ela afirma viver fase de descobertas e de foco na carreira
Descobrir os caminhos da vi - da é uma tarefa que Day Mesquita (31) empreende com graça e segurança. O maior aliado da atriz é o tempo. “Hoje já sei melhor o que quero e o que é ou não bom para mim. Já conheço minhas confusões, minhas convicções e, aos 40, conhecerei ainda mais”, afirma ela, que vive fase de calmaria e tranquilidade. “Não tenho aquela urgência da mulher de casar e ter filhos”, frisa a paranaense, solteira.
Inspirada pelo momento de quietude e equilíbrio, Day renovou as energias em tour pela Serra da Bodoquena, Pantanal e Bonito, no Mato Grosso do Sul, organizado pela Crisval Tur. “Sentir a cachoeira da serra e ver a água transparente e azulzinha foi uma experiência fantástica”, exaltou a beldade, que incluiu no roteiro passeios a cavalo na Fazenda San Francisco, no Pantanal, banhos de cachoeira e até um circuito de arvorismo.“É incrível sentir a energia das árvores. Hoje, sou mais medrosa e não corro atrás de emoções radicais, mas se tenho a oportunidade, não perco, não!”, reconheceu a atriz, que soma 10 anos de carreira na TV. Após brilhar em A Terra Prometida, da Record TV, ela vai correr o país com a peça Deu Treta.
– O tempo não te preocupa?
– Não! Talvez eu tenha filhos, não sei. Não é uma urgência. Minha prioridade é meu trabalho. Estou solteira há dois anos e um filho precisa de cuidados e atenções diferenciadas. Estou em uma fase que ainda preciso cuidar um pouco de mim mesma.
– Sente falta de um amor?
– Estou solteira, mas não é nada demais. Estou bem sozinha e acredito que sempre acontecem encontros no meio do caminho. Comecei a namorar aos 13 anos e é a primeira vez que fico tanto tempo solteira. No fundo está sendo bom viver um pouco comigo.
– É verdade que é preguiçosa?
– Tenho dois pecados que estão empatados: a preguiça e a gula. Tem fases que gosto de dormir muito. Parece um sono eterno dentro do meu corpo, mas agora estou na fase acelerada. Deve ter a ver com hormônios, fase da vida. Já a gula eu trabalho bem. Perdi meu pai com 24 anos, emagreci muito e depois me joguei na comida, uma válvula de escape. Aí, engordei muito e cheguei quase aos 60kg. Demorei uns anos para voltar ao meu peso e, hoje, tento manter uma alimentação