O ator que interpretou Michel explica o motivo de optar por cinema na Casa de CARAS em Santa Catarina
Depois do grande sucesso na novela Amor à Vida, onde viveu o sedutor médico Michel, Caio Castro (25) quer agora encarar novos desafios. Com sete anos de carreira e alçado ao posto de galã global, ele não quer se acomodar. “Meu primeiro filme, A Grande Vitória, acabou de estrear. Também fiz uma participação em Confissões de Adolescente e acabei de filmar na Bahia o Travessia. Ainda tenho quatro longas até o final do ano”, conta o ator, que curtiu dias de relax na Casa de CARAS, em Itapema, SC. Sobre um possível affaire com a parceira de cena, Maria Casadevall (26), com quem é visto frequentemente, ele evita falar. “Foi beijo técnico”, afirma, categórico, sobre o trabalho.
– Por que optar por cinema?
– Estou apaixonado. É diferente de novela, você só começa a rodar quando está tudo pronto. Existe um tempo para a preparação do personagem, um cuidado maior.
– Alguma novela em vista?
– Não. Abdiquei de fazer novela esse ano. Eu já tinha vontade de fazer cinema desde 2009, mas acabei adiando. Senti necessidade de me dedicar ao cinema e comuniquei isso à direção e aos chefes de elenco. Eles entenderam.
– Houve resistência?
– Eles não ficaram chateados, pelo contrário, me apoiaram e disseram que isso seria bom pra mim. Até liguei perguntando se estava demitido e disseram ‘não’.
– E a repercussão da trama?
– Essa novela foi uma surpresa para todos, um grande sucesso, que teve muitas premiações. A proposta do meu personagem era muito sensual, com um apelo quase sexual. A Maria Casadevall também estava disposta a fazer, sem pudor. Foi bem legal!
– Gosta de ser símbolo sexual?
– Levo de forma tranquila, pois foi a proposta do personagem. Se deu certo, fiz meu trabalho bem.
– E as cenas de nudez?
– Foi uma questão de respeito mútuo e um cuidado para não expor demais. Gostei do resultado.
– O sucesso do par foi resultado da química entre vocês?
– Sem dúvida. Nos empenhamos, tínhamos cuidado com cada cena. Criamos um balé envolvente. Chegávamos para gravar com a cena ensaiada, pronta. Muitos diziam que nós dois não dávamos beijo técnico, mas, muito pelo contrário, por mais que tivesse língua e fosse real, era técnico.