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Bem-estar e Saúde / FIQUE POR DENTRO!

Médico explica remissão do câncer de Preta Gil: ‘Pra sempre monitorada’

Em entrevista à CARAS, Oncologista explica processo de remissão de câncer de Preta Gil e fala sobre alta médica

Preta Gil está em tratamento contra câncer que voltou em quatro locais diferentes - Foto: Reprodução/Instagram
Preta Gil está em tratamento contra câncer que voltou em quatro locais diferentes - Foto: Reprodução/Instagram

Preta Gil (50) continua em tratamento contra um câncer no intestino que teve remissão apenas oito meses depois da cura. A doença voltou em quatro locais diferentes do corpo, sendo dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Mesmo com uma nova cura, a cantora vai precisar ser monitorada por médicos regularmente.

Em entrevista à CARAS Bem-Estar e Saúde, o oncologista Jorge Abissamra explica que o acompanhamento médico após alta do paciente é recomendado principalmente nos primeiros cinco anos para descartar qualquer possibilidade de uma nova remissão.

"O diagnóstico precoce de fato salva vidas e diminui a chance de ter recidivas como a Preta teve. Talvez, quando ela teve o diagnóstico, talvez, não sei detalhes do caso, mas não era uma doença tão inicial e é por isso que a doença voltou", alerta. 

De acordo com o especialista, o paciente oncológico, como o da amiga de Gominho, por exemplo, deve ser avaliado por um médico por toda a vida. Ele ressalta que nos primeiros anos após alta do tratamento e medicamentos essas avaliações ocorrem em um curto espaço de tempo. A partir do quinto ano passa a ser anualmente. 

"Um paciente oncológico a gente nunca fala em alta médica. É um paciente que tem que ficar para sempre monitorado. Isso varia de cada equipe, mas geralmente os pacientes que terminaram o tratamento acabam repetindo os primeiros dois anos a cada três meses e depois de dois anos, pelo menos, acabam seis meses por até cinco anos. Depois de cinco anos, é importante que esse paciente, pelo menos uma vez ao ano, acompanhe com um oncologista. Porque nos primeiros dois anos é a maior chance de recidiva", explica.

O médico chama atenção para a importância do monitoramento. Isso porque mesmo após décadas da alta médica e da cura, existe a chance de uma remissão da doença. O acompanhamento serve justamente para detectar um possível retorno e iniciar o tratamento o mais rápido possível. 

"Então, quando a gente termina um tratamento, esses primeiros dois anos é quando a maioria das doenças voltam, que foi o caso da Preta Gil, ela terminou com menos de dois anos de tratamento. De dois a cinco anos, a chance da doença voltar mais é menor. Depois de cinco anos, as chances diminuem consideravelmente. Eu já tive pacientes que depois de 17 anos a doença voltou. Não é o habitual, não é comum isso acontecer, mas pode acontecer. Por isso que um paciente oncológico tem que ficar para o resto da vida sendo monitorado", afirma. 

Abissamra destaca que o diagnóstico precoce salva vidas e aconselha sobre a autoavaliação. Ignorar sintomas e sinais de corpo atrasam o processo de cura. "Sempre quando você faz diagnóstico precoce, as chances de cura são muito maiores", conclui.   

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