Adriane Galisteu desabafa ao relembrar qual foi o ano mais difícil de sua vida: 'Tive que fazer minha parte'
A apresentadora Adriane Galisteu (49) concedeu uma entrevista reveladora e forte para a Revista CARAS desta semana. Em um trecho da conversa, ela contou qual foi o capítulo mais difícil e desafiador de sua vida. Em sua resposta, ela falou sobre o ano de 1994, quando sofreu com a morte do piloto Ayrton Senna e também foi quando recebeu a notícia de que seu irmão, Alberto Galisteu Filho, estava com aids.
"Foi a morte do Senna e o diagnóstico de aids do meu irmão, no mesmo ano. Na epóca, era praticamente um diagnóstico de morte, tanto que me engajei na causa. O ano de 1994 foi de uma brutalidade que eu realmente não consigo explicar, mas saí mais forte, pronta para encarar o mundo. Se eu não fosse atrás, ninguém iria por mim. A vida me deu grandes oportunidades, mas tive que fazer minha parte", disse ela.
Apesar da dificuldade deste período em sua vida, ela não perdeu a esperança e acredita no futuro. Ao ser questionada se acredita que o melhor capítulo ainda está por vir, ela disse: "Sempre, senão a vida não faz sentido. Encaro a vida como um presente e sempre encarei que, nas puxadas de tapete, tenho que levantar e seguir em frente. Ayrton morreu sem realizar três sonhos: ir à Disney, correr em uma Ferrari e ter um filho. A morte dele me deu senso de urgência e isso está mais latente aos 50 anos. Sou uma mulher que trabalha para realizar sonhos", contou.
Por fim, prestes a completar 50 anos de vida, Galisteu contou que não se arrepende de sua trajetória até aqui. "Eu nunca vou apagar meu passado, carrego minha história como meu escudo. Não acerto em tudo, tenho 1 milhão de defeitos, mas procuro entender e me tratar bem. Se eu me tratar bem, não vou deixar ninguém me tratar mal. Tem a ver com se gostar, com autoestima”, declarou.
Confira aqui a entrevista completa com Adriane Galisteu na Revista CARAS.
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No programa Faustão na Band, Adriane Galisteu relembrou a fase difícil em sua carreira após a morte de Ayrton Senna. Segundo Adriane, ela não conseguia arrumar trabalho. "Não tinha dinheiro para comprar um pastel. As pessoas não queriam me contratar, eu era modelo na época e eu só podia fazer foto e campanha, mas quem iria me chamar para vender algum produto se minha imagem estava ligada a um ídolo mundial, amado no mundo inteiro, que tinha morrido? Eu estava ligada a uma tragédia", desabafa.
Por sorte, um dos amigos do piloto a ajudou. O banqueiro a acolheu e começou também a trabalhar na volta da apresentadora para o mercado de trabalho. "Ele começou a construir como seria a minha volta para o meu trabalho porque eu não tinha trabalho, Faustão. Ele me ajudou a estar na televisão e minha profissão era dar entrevista e conseguir me defender para explicar o que estava acontecendo na minha vida e demorou para eu me estabelecer e as pessoas falarem o meu nome", explicou.