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Moda / COLUNA MODA

Estilista africana, Angela Brito une tradição ao olhar cosmopolita em nova coleção

A coluna de Moda da Revista CARAS da semana lança um olhar sobre a coleção Criola, novo trabalho da estilista Angela Brito

Paula Martins
por Paula Martins

Publicado em 22/11/2024, às 17h00

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Desfile da coleção Criola da estilista Angela Brito - Foto: AgNews
Desfile da coleção Criola da estilista Angela Brito - Foto: AgNews

Ancestralidade e memórias afetivas formam o trabalho da estilista Angela Brito (50), que manifesta suas subjetividades com uma estética global. Natural de Cabo Verde, Brito sempre exerceu um olhar sensível sobre as imagens que a cercavam, seja em seu círculo íntimo ou nos lugares que frequentou.

"Aprendi a desenvolver modelagens quando eu tinha 7 anos, minha mãe fazia todas as nossas roupas. Desde que me entendo por gente, estava ao lado dela, observando", diz a estilista Angela Brito, à coluna de moda da Revista CARAS.

Apesar da forte ligação com suas origens, o trabalho da estilista manifesta um processo criativo global e isso é fruto de suas experiências em diferentes lugares, como Lisboa e Rio de Janeiro, onde reside atualmente.

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A estilista enxerga sua marca como uma forma importante de expressão e seu design materializa as suas memórias de modo a unir a tradição e a experimentação, sempre tendo como base meios alternativos e sustentáveis de produção.

Brito faz parte de uma leva de talentos da moda nacional que enxerga a indústria de forma distinta, sob o prisma de práticas progressistas, com base na sustentabilidade, na produção local e reduzida, no enaltecimento dos trabalhos manuais e com o olhar voltado à diversidade. A memória da estilista se manifesta por meio de volumes e intervenções que fazem referência aos cabo-verdianos.

Batizada de Criola, a coleção apresentada na SPFW resgata a memória dos cabo-verdianos que atravessaram o Atlântico e formaram novas identidades. São representações da pluralidade feminina feitas a partir de peças que sinalizam os costumes dessas mulheres, como no caso do vestido Giraffa, que faz alusão ao "Bombu Mininu", amarração tradicional de Cabo Verde para carregar crianças, ou no "panu di téra", tecido histórico da Ilha de Santiago.

Foto: AgNews
Foto: AgNews
Foto: AgNews
Foto: AgNews
Foto: AgNews

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