Condenado por crime de estupro coletivo em Milão, o ex-jogador de futebol Robinho poderá ter sua pena de nove anos reduzida; entenda
O ex-jogador de futebol Robinho, preso na P2 de Tremembé em março deste ano, está realizando algumas atividades em busca de reduzir sua pena de nove anos. O atleta foi condenado por crime de estupro coletivo contra uma mulher em Milão, na Itália, ocorrido em 2013.
Segundo informações do site G1, Robinho iniciou um curso profissionalizante de Eletrônica Básica, Rádio e TV. Além disso, ele também participa de grupos de leitura com outros detentos da penitenciária. Por lei, as práticas podem possibilitar a redução de pena.
Robinho teria escolhido um curso EAD (Ensino à Distância) oferecido pelo Instituto Universal Brasileiro (IUB). Com isso, ele terá que apresentar o certificado de conclusão emitido no fim da especialização para solicitar a diminuição da condenação.
Ainda segundo o veículo mencionado, Robinho também se inscreveu na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) e aguarda na fila de espera uma vaga de emprego. Presos conhecidos como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Alexandre Nardoni já passaram pelo local.
De acordo com o programa de remição de pena previsto em lei, a cada 12 horas de curso, o detento pode abater um dia de pena. Já no grupo de leitura, o preso escolhe uma obra entre as 6,5 mil disponibilizadas na biblioteca da penitenciária e, após lê-la, uma resenha sobre o livro deverá ser escrita.
Após discutir a resenha em grupo e entregá-la para correção e análise de funcionários, quatro dias de pena poderão ser abatidos por cada livro lido pelo detento, sempre que a Justiça determinar.
Recentemente, a defesa de Robinho entrou com um pedido para tentar diminuir a pena do ex-jogador de futebol. No documento enviado, os advogados pedem para que a Justiça considere o crime como 'comum' e não 'hediondo'.
Nos últimos dias, os advogados de Robinho entraram com um pedido na Justiça para tentar diminuir a pena do ex-jogador de futebol, preso em março deste ano. Ele foi condenado a nove anos de reclusão no Brasil por estupro coletivo contra uma mulher na Itália, em 2013.
Agora, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) se manifestou contra a solicitação do advogado de Robinho. A promotora Érica Vieira de Loiola Sousa afirmou que "distintamente do que sustenta a defesa", o crime se classifica como hediondo por lei no Brasil.
A profissional argumenta que o pedido para redução de pena de Robinho seja negado. A Justiça, no entanto, ainda analisará a solicitação da defesa do ex-jogador de futebol. Confira um trecho da manifestação!