Saiba o que devemos esperar da nossa Seleção na Copa América 2019!
Nesta sexta-feira, 14, começara mais uma edição da Copa América! Pela quinta vez o evento desembarcará no Brasil e trará muitas emoções durante um mês de partidas eletrizantes. O pontapé inicial será dado pela Seleção da Casa, o Brasil, que enfrentará a Bolivia, a partir das 21h30, no horário de Brasília, no Estádio do Morumbi, em São Paulo.
Ao todo, doze delegações desembarcarão em território brasileiro em busca do tão sonhado título. Entre renovações e apostas depois da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, as equipes em questão começarão a mostrar detalhes do que pretendem apresentar na próxima edição do mundial, que acontecerá em 2022, no Catar. Além das dez equipes da Conmebol, os evento contará com dois convidados, o país sede da próxima Copa do Mundo e o Japão. Com isso, a competição seguirá o seu formato tradicional de fase de grupos e fases finais.
Desde a última sexta-feira, 7, trouxemos à tona diversos detalhes sobre este campeonato, tanto das sete edições que o Brasil já conquistou, contando com a oitava neste conteúdo, até curiosidades e informações que te deixaram a par de tudo que acontecerá no nosso País nos próximos dias. Com isso, chegamos a conclusão de que para acompanhar a história do nosso emblemático título de 2007, nada mais justo do que fazer uma espécie de análise do que os torcedores brasileiros podem esperar da Seleção neste ano.
Copa América 2007 - Após a triste derrota, surgiu o momento de alegria e reposição da confiança
Após uma Copa do Mundo para se esquecer, nossa Seleção voltou ao Brasil com uma grande missão, manter a grande tradição de que nunca havia deixado passar uma Copa América dentro de casa. Por mais que fossemos os principais candidatos para conquistar o mundial que foi sediado na Alemanha, vimos de perto um ‘apagão’ na equipe, que acabou deixando a competição nas quartas de final, diante daquele 1 a 0 amargo contra os franceses.
Página virada, a 42ª edição da Copa América desembarcou pela primeira vez na Venezuela e deu ao Brasil a chance de mostrar que tudo teria sido um instante atípico no ano anterior. Com uma convocação quase parecida, a canarinho chegou ao país sul americano como uma grande candidata ao título, novamente com os nossos rivais, a Argentina. Além dos dez times da Conmebol, neste ano os Estados Unidos e o México integraram ao evento, totalizando um número de 12 delegações.
Após 26 partidas e 86 gols, o torneio chegou a grande final com uma grande batalha entre as duas potências da época, que já eram apontadas como favoritas, como foi ressaltado anteriormente no texto. Com isso, a grande final acabou sendo diferente de 2004, com uma certa facilidade a verde e amarelo venceu os hermanos por três gols de diferença, sendo um de Daniel Alves, um de Júlio Baptista e outro marcado contra pelo zagueiro da equipe adversária.
Além de conquistar seu oitavo título, o Brasil ganhava a oportunidade de representar a América do Sul na Copa das Confederações, que veio a acontecer em 2009, na África do Sul, um ano antes da Copa do Mundo que foi sediada no mesmo país. Desde então, a Seleção Masculina só voltou a vencer nas Copas das Confederações de 2009 e 2013 e nas Olimpíadas de 2016.
O que esperar da nossa delegação neste ano?
A Seleção Brasileira passa por um instante um pouco instável recentemente, por mais que os últimos resultados em amistosos tenham sido favoráveis, acredita-se que não devemos nos iludir, afinal, são equipes com um certo nível técnico limitado. A convocação do técnico Tite chegou a causar um certo descontentamento após a nossa última aparição na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Com isso, o ex-técnico do Corinthians teve uma oportunidade de dar uma nova impressão para os torcedores e, consequentemente, uma chance para grandes nomes que estão despontando no cenário nacional.
Por mais que ele tivesse sido um pouco conservador, tivemos a presença de alguns nomes que não disputaram o mundial, como os meio campistas Arthur e Lucas Paquetá, sem falar nos atacantes D. Neres, Richarlison e Éverton. Além disso, grandes nomes experientes, como Daniel Alves, Thiago Silva, Casemiro e Phelippe Coutinho, seguiram na lista de convocados de Tite, criando assim uma certa mescla de perfis e personalidades.
Nos holofotes da mídia, nossa delegação passou por diversos acontecimentos desde que desembarcou na Granja Comary. Entre eles, a troca da capitania, que agora pertence a Daniel Alves, o escândalo de Neymar e, consequentemente, sua lesão, que o afastou da competição e a convocação do atacante Willian para o lugar do então camisa 10. Com isso, fica-se uma impressão de que os craques devem estar recebendo um grande auxílio profissional para ter a cabeça no lugar para disputar o título.
Além disso, a pressão de manter o retrospecto de 100% de aproveitamento dentro de casa também pesará para os nossos atletas. Porém, em meio a tanta desconfiança, existem situações que nos levam a crer que devemos esperar o melhor dos selecionados. O fato de não contarem com a presença do então líder Neymar Jr, pode fazer com que exista uma disputa saudável entre os demais nomes, engrandecendo assim o estilo de jogo da canarinho, afinal, os jovens farão de tudo para mostrar que a equipe pode funcionar sem o astro do PSG.
Assim, chegamos a conclusão de que, por mais que as impressões não sejam as melhores, desde a derrota para a Bélgica em solos russos, podemos renascer das cinzas, assim como em 2007, e mostrar que está se desenhando uma nova era no futebol brasileiro. Até porque, se pararmos para pensar, grandes nomes estão mostrando um futebol prestigioso, em nível mundial, como por exemplo o jovem Vinicius Junior, que atualmente está no Real Madrid da Espanha, o que nos cria uma grande expectativa para as demais competições, principalmente para a Copa do Mundo de 2022.
Cabe a nós desejar toda sorte do mundo para os nosso garotos e que possamos seguir com este grande feito de nunca ter perdido uma Copa América dentro de casa! Que venha o nono título!
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