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Danny Glover e Michael Madsen: encontro especial no Rio

O diretor Frederico Lapenda ofereceu jantar para Michael Madsen e Danny Glover, que contou como conheceu a mulher, a pesquisadora brasileira Eliane Cavalleiro

CARAS Publicado em 29/07/2014, às 11h17 - Atualizado em 22/11/2024, às 09h42

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No Rio, cercado por Madsen e Glover, Lapenda mostra a medalha que recebeu em Paulínia. Trio com Avancini, Juliana, Elisa Brites, Bruno, Karen, Ceceu Valença e Nanda - Reginaldo Teixeira
No Rio, cercado por Madsen e Glover, Lapenda mostra a medalha que recebeu em Paulínia. Trio com Avancini, Juliana, Elisa Brites, Bruno, Karen, Ceceu Valença e Nanda - Reginaldo Teixeira

Na semana em que completou 68 anos, o ator e ativista humanitário norte-americano Danny Glover, de Máquina Mortífera, foi festejado no Brasil. Radicado há mais de dez anos em Los Angeles, o produtor e cineasta Frederico Lapenda (45) abriu as portas do apartamento que mantém em Ipanema, Rio, para um jantar em torno da estrela do seu último filme, Rage, e do também prestigiado Michael Madsen (50), de Kill Bill. Antes, os três deixaram a marca das mãos na Calçada da Fama do Polo de Paulínia, em SP, e Glover e Lapenda receberam a medalha Regina Moura do Paulínia Film Festival, criada para homenagear pessoas da área de cinema e entretenimento com militância em ações sociais. "É bom ser reconhecido como alguém preocupado não apenas com aquilo que acontece nos meus filmes, mas com o que se passa ao meu redor”, afirmou Glover, abraçado à mulher, a professora e pesquisadora brasileira Eliane Cavalleiro (46), doutora em Educação. “Quando vim ao País pela primeira vez, em 2003, conheci minha esposa em Porto Alegre, no Fórum Social Mundial. Ela era a diretora executiva de um grupo de afrodescendentes em São Paulo e me convidou para uma das palestras”, relembrou o ator, casado desde 2009.

Lapenda, que participa todos os anos de recolhimento e doação de alimentos no período de Ação de Graças e é chairman do Beverly Hills Film Festival, serviu aos convidados, segundo ele, “amigos ligados ao cinema”, um bufê de comida japonesa. Para o diretor, o intercâmbio promovido no encontro favorece o crescimento dos atores do País. “O Brasil passa por uma fase muito boa na área. Quando eu comecei, não havia nenhum brasileiro em Hollywood. Hoje, você não tem noção de quantos somos envolvidos na indústria do cinema lá, em várias coisas: fotografia, distribuição, maquiagem. Os atores, então... Alice Braga, por exemplo, é top”, analisou Lapenda entre os atores Karen Junqueira (31), Bruno Dubeux (32), Elisa Brites (23) e Juliana Boller (27) e o diretor Alexandre Avancini (48) com a mulher, a atriz Nanda Ziegler (33). O casal contou que acabara de chegar dos EUA, quando foi honrado com o convite. Avancini já conhecia Lapenda, com quem tem planos de fazer cinema em Los Angeles. “Estamos sempre nos falando e trocando figurinhas. É um produtor respeitadíssimo lá”, elogiou Avancini. Mas, por enquanto, o tempo anda escasso para o diretor da Record desenvolver algum projeto. “Estou há seis anos emendando um trabalho no outro. Agora, por exemplo, estou pré-produzindo Os Dez Mandamentos. Acho que vai ser a primeira novela bíblica do mundo, porque nunca ouvi falar em nada parecido”, ressaltou. 

Durante a noite, Juliana Boller, no ar em Império, lamentou não ter feito ainda muito cinema. Segundo ela, um filme, por ser uma obra fechada, permite desenvolver um personagem do início ao fim. “Além disso, é um trabalho de imersão. Você pode viver muitas horas aquilo e, quanto mais faz, mais erra e mais aprende”, justificou ao lado de Bruno Dubeux, recém-chegado do Festival de Cinema de Madri, onde foi apresentar o filme Para Sempre Nunca Mais. Agora, ele vai entrar em Geração Brasil. Por coincidência, no papel de um médico, sua profissão na vida real. “Sou clínico geral, trabalho em emergências em SP. A medicina está no meu coração. Sou formado há sete anos. Dá para conciliar porque só dou plantão nos fins de semana. É só para manter a paixão”, destacou.