Produtora de Batman não pretende seguir o modelo do Universo Cinematográfico interconectado
O mundo nerd vibra à espera de Vingadores: Ultimato. Depois de 1 década, a Marvel vai encerrar seu arco de filmes interligados com o último longa da saga da liga de heróis.
Em contrapartida, a DC acertou, finalmente, uma bela bolada com Aquaman. O longa do herói submestimado faturou bilhões em bilheteria mundo afora. Juntamente com Mulher-Maravilha, parece que a empresa caminha na direção certa.
A grande diferença entre as duas é justamente a conexão entre os filmes. A Marvel surpreendeu ao criar um universo cinematográfico enorme, com as histórias conectadas e os heróis convivendo, apesar dos títulos e dos arcos de história diferentes.
Já a DC não quer saber disso, e investe em um modelo mais clássico, com filmes independentes e não conectados. Os heróis vivem suas próprias aventuras em cada título, e raramente se juntam. As tentativas de união do estúdo Warner Bros - Batman vs Superman, Liga da Justiça e Esquadrão Suicida - não fizeram sucesso e foram detonadas pela crítica.
Por isso Toby Emmerich, um dos chefes de estúdio da Warner Bros, garantiu que um universo conectado não é a prioridade da DC, e sim filmes isolados.
“Sentimos como se tivéssemos alcançado um marco agora. Estamos seguindo a fórmula da DC, que é bem diferente da fórmula da Marvel. Estamos menos focados em um universo compartilhado. Agora, queremos fazer um filme por vez. Cada filme tem sua própria equação e sua própria entidade criativa. Se você tiver que dizer algo sobre nós, é que nós sempre focamos nos diretores”, explicou.
A decisão é boa por fazer com que cada filme seja único, mas é ruim porque a liberdade criativa pode desagradar os fãs, como ocorreu em Homem de Aço, e criar uma cacofonia àqueles que esperam uma uniformidade no universo de heróis.