Em entrevista à CARAS Brasil, a dermatologista Luciana Maluf reforça cuidados com a pele durante radioterapia e avalia caso de Vera Viel
Publicado em 06/12/2024, às 18h10 - Atualizado em 09/12/2024, às 10h27
Vera Viel (49) revelou nos últimos dias que está sentindo os efeitos colaterais da radioterapia. Na 17ª sessão do tratamento, a modelo contou que começou a ficar mais incomodada com algumas reações em sua pele. Em entrevista à CARAS Brasil, a médica dermatologista Luciana Maluf reforça sobre os cuidados com este órgão em pacientes oncológicos: "Acaba causando".
Ao iniciar a segunda fase do tratamento contra o câncer, após ter passado primeiramente pela cirurgia de retirada do tumor raro e maligno da coxa esquerda, a famosa já havia comentado que estava tendo alguns cuidados como hidratar muito a pele para evitar tantos incômodos. Contudo, Vera Viel revelou que começou a sentir a região 'queimada'.
Segundo a Dra. Luciana Maluf, o efeito colateral apresentado por Vera Viel não é incomum em pacientes oncológicos durante a radioterapia, pois como este método utiliza radiação, o relato de queimaduras na pele não é algo pouco frequente.
"A radioterapia provoca queimaduras na pele. Não é infrequente o surgimento de cicatrizes pós-tratamento e alguns tipos de câncer de pele pós-radioterapia, por isso, há necessidade de seguimento clínico com um dermatologista como acompanhamento oncológico", explica.
A dermatologista reforça quais são os cuidados com a pele durante a radioterapia: "Sempre hidratar muito, proteger com protetor solar com fator no mínimo 50. Para a sensação de queimação na pele, pode ser usado produtos tópicos com anti-inflamatório e calmantes para que a pele não sofra por período prolongado com essa agressão dos raios da radioterapia".
Como este órgão também pode ser afetado com outros efeitos colaterais durante a radioterapia, a Dra. Luciana Maluf reforça que é importante o acompanhamento com o dermatologista durante essa fase do tratamento.
"Além da queimadura, pode haver uma atrofia da pele, uma sensibilidade ao sol, ao frio, ao mormaço e calor. É uma pele que por ter sofrido com a radiação da radioterapia, ela pode ter alteração em algumas células e com o tempo desenvolver câncer de pele, principalmente o carcinoma espino celular. Por isso, o ideal é passar regularmente com o dermatologista para uma investigação completa", finaliza a especialista.
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