Dermatologista esclarece as principais dúvidas sobre pele e cabelo nesta época do ano e indica produtos que devem ser usados; confira
O frio em 2016 chegou mais intenso do que nunca. Há anos cidades como São Paulo e Curitiba não registravam temperaturas tão baixas. Mas esse outono/inverno rigoroso não afeta apenas o sono, a fome e a temperatura das pessoas. A pele e o cabelo sofrem muito com a mudança climática.
“Se a temperatura continuar muito baixa, vamos notar diferenças drásticas na pele, que pode ficar bem seca e começar a descascar. Também podem começar a aparecer alergias, pois usamos muitas roupas para nos manter aquecidos”, conta a dermatologista Karla Assed, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology.
O grande "dano" desta época do ano na pele e no cabelo é o ressecamento.
"No frio a umidade do ar fica mais baixa, a poluição mais concentrada e por causa das temperaturas mais baixas, transpira-se menos, fazendo com que a pele fique ressecada. O couro cabeludo tende a descamar ( dermatite seborréica) e as mãos e cutículas ficam mais ásperas e ressecadas", afirma a especialista.
Para evitar este tipo de transtorno dermatológico, diariamente devemos hidratar bem a pele, beber bastante água (uns 2 litros pelo menos) e evitar banhos quentes.
"Tome menos banho com sabonete de corpo inteiro, água sempre com a temperatura média, evite esfoliar a pele e lavar muito o cabelo. Ele pode ficar maio oleoso devido a dermatite seborréica, pois o couro cabeludo em contato com muita água quente, fica ressecado e tem uma desnaturação das proteínas, estimulando o aparecimento da caspa e dermatite", esclarece Karla.
Em uma nécessaire, leve diariamente hidratante labial, protetor solar, e hidrantes contendo semente de uva, uréia, vitamina C ou lactato de amônio. Para a médica, eles são ótimos para hidratar sem deixar a pele oleosa demais no frio. No cabelo, use algumas vezes por semana shampoo específico anticaspa caso seu couro cabeludo esteja descascando.