Apresentadora do Vem Com a Gente, Gardênia Cavalcanti exibe nesta sexta-feira, 12, o programa de número 800 na Band Rio e fala à CARAS Brasil sobre momento especial
Publicado em 12/04/2024, às 08h00
Gardênia Cavalcantiencarou o desafio de estrear o Vem Com a Gente, na Band Rio, em plena pandemia. Depois de muita luta e dedicação diária, a apresentadora comemora, nesta sexta-feira, 12, os 800 programas já exibidos nas tardes da emissora e o sucesso que a atração vem conquistando a cada dia. Em entrevista à CARAS Brasil, ela conta como nasceu o projeto, revela curiosidades de bastidores e comenta propósito na TV. "Plantando amor", diz.
Feliz da vida com este marco, Gardênia ressalta que o caminho foi árduo, mas compensador e aponta: “Comunicar com responsabilidade é uma das coisas que eu primo muito. Inclusive, no programa de hoje (quinta-feira, 11), recebi o Renato Prieto, que é um dos protagonistas do Nosso Lar (filme) e Chico Xavier em Pessoa (peça). E a gente falou da arte do comunicar, da minha responsabilidade, porque ele superelogiou o programa de hoje. Não posso fazer o que eu faço, de segunda à sexta-feira, sem me preocupar com a qualidade da comunicação, da informação que eu vou levar pra casa das pessoas”.
“O Vem Com a Gente está superbem aceito no Rio de Janeiro. As pessoas curtem, as pessoas gostam. É o resultado de um trabalho em equipe. É um trabalho que tem sido plantado diariamente e com muito amor. Amanhã (esta sexta-feira) vai ter festa, vai ter um programa especial, o de número 800. Estou há cinco anos no Rio de Janeiro, nas tardes do Rio de Janeiro, e isso é maravilhoso pra mim. Fui abraçada com muito amor pelo Rio e estou muito feliz. O programa é especial, divertido, leve (...) Toda a equipe, todo mundo está de parabéns”, continua a comunicadora.
Gardênia detalha como a atração foi idealizada. “O Vem Com A Gente foi um projeto em conjunto, né? Meu e do atual vice-presidente da Band, Claudio Giordani, que na época estava por aqui. Ele queria um programa ao vivo na emissora, nas tardes do Rio. E do André Marini, que é o nosso diretor-geral. E do Márcio Melli, que é o diretor de programação. Então, o que a gente pensou? Estávamos em um momento muito tenso da humanidade, né? A Covid assolando muitas mortes, enfim. As pessoas muito vidradas, em um momento de muito sofrimento com as notícias. E a gente queria levar leveza, então pensamos – quando a gente já podia sair um pouco de casa, lógico, com todos os cuidados, máscara, álcool em gel, enfim – em estrear um programa à tarde, do Rio de Janeiro, nesse formato. Um programa de entretenimento para toda a família. E daí, estreamos o Vem Com A Gente no Fairmont Rio, levando música, culinária, histórias, muitas histórias boas para contar”, fala.
“E deu supercerto. Foi uma parceria muito maravilhosa, porque o Fairmont tem uma vista linda. O programa era feito ali, do Spirit Bar, perto da piscina. A gente tinha uma vista ali de Copacabana. A gente recebeu vários artistas, né? Renomados no programa. E levava diquinhas de uma comida prática pra que a dona de casa, ou as pessoas que estivessem mais em casa, pudessem fazer. Dicas de saúde, enfim. Mas a gente tirava a ideia do Vem Com A Gente inicial, foi justamente ter mais leveza, é a forma que eu tento levar o programa, de uma forma mais leve, pras tardes aqui do Rio de Janeiro. É esse respiro pras tardes do Rio de Janeiro. Muita cultura, muita música, muita informação. A gente entra com links do jornalismo, enfim. Mas, na época que pensamos no projeto, a gente até evitou o link do jornalismo, porque no jornal só dava o problema. A gente quis trazer leveza. E aí o Vem Com A Gente virou essa revista eletrônica, com informações, histórias pra contar, música, gastronomia, tudo que a família precisa”, emenda.
CURIOSIDADES DE BASTIDOR
Oitocentos programas e ao vivo! A apresentadora tem muitas curiosidades de bastidor para contar e selecionou algumas delas. “Olha, programar ao vivo, né? A gente precisa estar sempre preparada, assim, com relação às pessoas. Eu já fiquei, na verdade, muito ansiosa, sabe? Eufórica, por estar conversando com algumas pessoas que eu tenho o maior carinho. Mas, assim, sobre curiosidades (...) Por exemplo, um vestido que eu comprei – porque eu tenho produção pro programa. Eu compro, como toda mulher, a gente compra muito e a roupa chega e quer usar, leva e usa no programa – e aí, comprei um vestido de malha, era inverno, e levei o vestido pra usar no programa. Coloquei, estava maquiada e tal, coloquei o vestido. Só que não curti muito, porque não tinha vestido em casa. Meu amor, o vestido não saia, por nada! (risos)”, relembra.
“A maquiadora puxava o vestido e nada, nada. E a gente deu uma crise de riso, porque faltava, pouco tempo (pro programa começar). Eu tinha que estar no estúdio, porque chego um pouquinho antes para cumprimentar os convidados e tal. E daí, resultado, tive que cortar a gola do vestido, pra ele poder sair. E aquela vontadezinha de ir ao toalete, em cima da hora, depois de ser microfonada? Tem que se segurar até o final (risos). Já teve roupa que abriu no estúdio e aí bota uma fita crepe. Então, uns perrenguezinhos que a gente vai passando no dia a dia e que faz parte. Que a gente tem que estar preparada, né? Temos que estar preparados. Entrar, assim, como se nada aconteceu. Feliz da vida, porque é isso”, completa.
Muitas apresentadoras inspiram Gardênia, mas uma delas é muito especial: Hebe Camargo. “Sou muito fã! Inclusive, adquiri alguns bens dela, como o carro, o piano, sou muito fã. E, na verdade, eu me inspiro como apresentadora na Hebe, mas me inspiro muito mais no ser humano que ela foi, porque ela foi uma mulher que veio do interior, uma mulher simples, que conquistou mega fama, um estrelato. Ela foi a maior apresentadora, a rainha da televisão brasileira e ela continuou e manteve sempre a sua essência. Então, a minha inspiração na Hebe é pela essência da Hebe, sabe? Aquela mulher feliz, incrível, amante da vida, sempre atenta e extravasando beleza. Na verdade, mais a beleza da vida. A Hebe tinha essa coisa da beleza da vida, então cresci assistindo a Hebe”, fala.
Gardênia conta que teve o privilégio de ser tornar amiga do filho da apresentadora, Marcello Camargo. “Quando eu entrei pra área de comunicação, sempre me inspirei como profissional nela, mas como te falei, acima de tudo, o ser humano que ela foi. Daí, a vida me levou a virar amiga do filho dela. E no ano passado, comprei o carro dela, a Mercedes V12. E esse ano, comprei o piano, comprei umas coisas muito maravilhosas dela, porque quero ter sempre esse pedacinho dela comigo pela inspiração. Pra mim, ela é, ela não foi. Ela é e sempre vai ser a melhor apresentadora do nosso País. Pela autenticidade que ela tinha, o carisma e pela forma humana que ela olhava as pessoas e tratava as pessoas. Acho isso belo. Ela cresceu, ela saiu do interior, ela virou uma mega estrela, mas a essência dela permaneceu. E isso é muito especial”, finaliza.