Encantada, a carioca conhece os belos recantos da Paraíba
Para viver a Doninha, na primeira fase da novela Velho Chico, a carioca Bárbara Reis (26) passou dois meses no Nordeste, gravando nas cidades de Baraúna, no Rio Grande do Norte, Piranhas, em Alagoas, e na Ilha de Cajaíba, em São Francisco do Conde, Bahia. Após impressionar a todos com sua estreia nas novelas, a atriz voltou ao Nordeste, a convite de CARAS e da Operadora MGM e do Mussulo Resort, com apoio do Governo da Paraíba, para conhecer um pouco da cultura, da culinária e os recantos do Estado. “Fiquei animada com o convite, pois tenho muitos amigos paraibanos. E o Nordeste é um berço de muitos talentos das artes”, diz Bárbara, que ficou encantada com as praias que conheceu. “Torci para chegar o dia da festa junina, que amo. Também gostei de ter provado a famosa carne de bode”, afirmou a bela atriz, que esteve no Arraiá do Cumpade, em Galante, e no Parque do Povo, em Campina Grande, onde acontece O Maior São João do Mundo. “Foi minha primeira vez no caiaque. Me saí bem. Nem caí no Rio Graú. E também nunca tinha pilotado um quadriciclo”, afirmou, confirmando o dito paraibano que nesse lugar onde o sol nasce mais cedo, as quatro estações são: sol, calor, quentura e mormaço.
Com o final de sua participação na novela, Bárbara ensaia a peça O Senador, inspirada em Angelo, de Victor Hugo (1802–1885) com estreia prevista para agosto, no Teatro Ziembinski, na Tijuca, Rio. Ela também aguarda a estreia, na Globo, da minissérie Dois Irmãos.
Qual a sensação de ter assistido ao famoso pôr do sol na Praia do Jacaré, em João Pessoa, ao som do Bolero, de Ravel, com o Jurandy do Sax, uma tradição paraibana há 16 anos?
Foi uma das experiências mais bonitas que já tive, quase algo espiritual. Ver a figura do Juran dy, que tem 60 anos de idade, tocando sua música dentro do barco, com o pôr do sol ali... Foi especial e tocante.
Esteve no Arco do Amor, a pe - dra furada da Praia dos Amores. Reza a lenda indígena que é passar ali e encontrar o grande amor. Você tem um amor?
É, tenho uma pessoa há seis meses. Não é um namoro, mas uma relação de sentimento mútuo, à distância, já que ele não mora no Rio. Mas não é um rolo qualquer. Nos importamos muito um com o outro. Estamos juntos, a gente se gosta.
Constituir uma família faz parte de seus planos de futuro?
Sim, claro. Tenho muita vontade. Gosto da tradição, ter um marido. Só não sei se casar logo, com festa. Este momento é de prestar atenção à carreira. Então, ter uma relação como a nossa, nesse momento, é bom para mim.
Você foi uma menina gor dinha. Sofreu bullying?
Não sofri, porque não era uma gordinha comum. Sempre tive coxas grossas e sempre fui muito alta. Eu era a gostosona, a ‘cavalona’. E isso me incomodava por ter a tendência de ter celulite. É genético. Daí que sou viciada em malhar, em correr e cuidar da alimentação. E também faço muay-thai.
Esse mulherão assusta quando chega aos lugares?
Assusta, sim! (risos) Em festa, ninguém chega em mim. Só os sem-noção. Talvez pelo tamanho, os meus 1,74m. Ou não sei se tenho cara de metida...
Faz jus ao dito ‘toda donzela tem um pai que é uma fera’?
Com certeza. Meu pai morre de ciúme. Mas eu sou esperta e sempre o deixei saber de tudo o que a contecia comi go, para ele con fiar em mim.
Quando tiver cenas quentes de beijo vai dar problema...
Já deu. Quando Doninha beijou o Clemente, marido dela na novela. E foi um beijinho leve. Ele olhou, não falou nada e foi para a cozinha resmungando. Ciúme de pai. Imagina quando for uma cena mais quente. Melhor nem assistir. Vou avisar para não ver. Até minha mãe teve ciúme, acredita?