Sucesso na Argentina com novela bíblica, atriz pensa em mudar de país
Sucesso na novela bíblica A Terra Prometida, que está sendo exibida desde fevereiro na Argentina pela Telefe, a carioca Thaís Melchior (26) pensa em se mudar para o país vizinho. O projeto de vida é compartilhado e estimulado pelo marido, Sávio Pontes (35). “Estamos casados há dois anos. Mas ele me acompanha desde o início e me dá o maior apoio. Acho que gostaria de morar lá. Assim como meus pais, Silvia e Sérgio”, garante Thaís.
A repercussão de seu trabalho no exterior celebra 10 anos de carreira da atriz. “Realização é a palavra que define este momento”, avalia ela, que acumula outros papéis bem-sucedidos na TV como a Cristal em Malhação, na temporada entre 2011 e 2012. Sua vilã, Aruna, trouxe novos desafios. Thaís, de férias da TV, tem aproveitado o tempo livre para intensificar as aulas de espanhol, focada no sonho de morar fora do País e atuar no cinema argentino ao lado do ator e diretor Ricardo Darín (60) “Embarquei completamente na história. Saí outra mulher dessa novela. Me tornei mais confiante”, afirma.
– Qual o segredo para ter caído nas graças dos argentinos?
– Acho que foi a boa história que é A Terra Prometida. A personagem tem um enredo de superação. Uma fé inabalável. Tem valores bonitos. Muitas pessoas se identificaram com a vida dela. Vejo mais por esse lado.
– Existe diferença do assédio argentino para o brasileiro?
– O deles é maior. Admiram muito a nossa cultura neste sentido. Eles têm esse prazer de acompanhar, mandam vídeos das nossas cenas traduzidas em espanhol. Fico muito contente também porque são extremamente respeitosos. Mas quero ressaltar o meu carinho pelos meus fãs brasileiros.
– A rivalidade entre Brasil e Argentina é só no futebol?
– Com certeza. Eu não tenho essa rixa com eles.
– Tão focada na profissão, como fica a vida fora da TV?
– Tenho aproveitado as férias da TV para cuidar da casa. Estou pintando, colocando papel de parede. Descobri que é uma terapia ir para cozinha e fazer bolo de chocolate para o meu marido.
– Por que casou tão nova?
– Já tínhamos cinco anos de relacionamento. Sentimos necessidade de ter nosso espaço. Independente da idade, queriamos aumentar a cumplicidade.
– Ser filha única faz pensar em ter uma família maior?
– Quando era criança não pensava nisso. Tinha muitos amigos que enchiam a minha casa. Eu não sentia falta de ter um irmão. Acho que, mais para frente, quando os meus pais estiverem idosos, vou querer alguém para dividir as preocupações. Imagino que por isso deva ter mais de um filho. Mas são planos bem mais à frente.
– Você imaginava tantos êxitos pessoais e profissionais?
– Neste momento, só tenho a agradecer, mesmo. Realmente estou muito feliz.