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TV / Especial!

Márcio Garcia e técnicos do The Voice Kids contam como lidam com seus sentimentos de pai e mãe

Márcio Garcia, Carlinhos Brown, Michel Teló e Gaby Amarantos revelam como lidar com os sentimentos de paternidade no The Voice Kids

Valentina Rosa Publicado em 05/06/2021, às 14h38 - Atualizado às 14h49

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Equipe do The Voice Kids revela como lidar com sentimentos de paternidade durante o programa - Globo/Fábio Rocha
Equipe do The Voice Kids revela como lidar com sentimentos de paternidade durante o programa - Globo/Fábio Rocha

O sonho de ser artista veio desde a infância para cada um dos técnicos do The Voice Kids 2021, reality show musical que vai estrear uma nova temporada no próximo domingo, 6, às 14:20 na telinha da TV Globo. 

Gaby Amarantos (42) nasceu em meio a sambistas e sempre gostou de se mostrar, até mesmo na igreja, onde iniciou no mundo da música. Carlinhos Brown (58) brincava de cantar em frente a um bar perto de sua casa e graças a um amigo do pai, virou percussionista.

A história de Michel Teló (40) também vem de família, já que em sua casa, os 12 tios por parte de pai e os 12 tios por parte de mãe sempre cantaram e se divertiram juntos, além de ser incentivado na própria escola. Já o apresentador Márcio Garcia (51) iniciou a carreira um pouco mais tarde, após levar uma namorada para uma agência e receber o convite para ser modelo, chegando a se tornar apresentador e ator durante os anos 1990. 

Atualmente, com todos os sonhos da infância realizados, a família formada e inúmeros filhos (Gaby com três, um dela e dois de coração, Brown com oito, Teló com dois e Garcia com quatro), eles passam esses ensinamentos que tiveram quando crianças não só para os herdeiros, mas também para os novos candidatos do The Voice Kids.

Durante um bate-papo especial com a imprensa, os quatro revelaram que quando uma criança sobe no palco do reality, o sentimento de pai e mãe se aflora e o cuidado que eles prestam aos pequenos se torna essencial. 

Gaby afirmou que quando está lá, esperando o candidato começar a cantar, lembra imediatamente dos filhos: "Não tem como não lembrar dos filhos da gente. E em algum momento eu senti que eu estava falando para a minha criança também. Tem muito essa conexão. E aí a gente vê nessas crianças que eles tem uma parada de querer ser artista, muito inspirado na gente também, que eles veem a gente cantando… A minha menorzinha adora se montar, quer usar meus figurinos todos…"

"E todas as vezes que eu fico vendo os nossos talentos, as nossas crianças, eu tento trazer esse meu lado maternal para eles. Porque além da experiência que a gente quer dividir com eles, é um pouco maternal e um pouco fada madrinha também de dizer: ‘Eu também estou aprendendo com você aqui!’", continuou ela. 

A paraense revelou que as crianças davam um show de simpatia, até mesmo quando as cadeiras não viravam: "Uma das coisas mais lindas que acontecem, um spoilerzinho dessa edição, é que quando a gente não vira a cadeira para eles, eles continuam com o sorriso no rosto, eles continuam em um estado de gratidão, porque eles estão tão felizes de estarem naquele palco, que saem de lá explodindo de alegria". 

Teló concordou com a parceira, mas lembrou que faz parte do reality ter que escolher apenas alguns candidatos para prosseguirem na competição: "Eu me coloco muito como paizão e me coloco, como a Gaby falou, como ser humano… Eu já tive muitos sonhos, a gente se coloca no lugar. A gente fica desesperado, um olhando pro outro. A gente tem 24 candidatos pra cada time, então a gente tem que administrar. Lógico que muitas vezes viram os três e vai cada um pra um time… Mas uma hora você tem que segurar a mão. Acontece isso, faz parte do show, faz parte do programa. Nesses momentos, a gente vai falando: ‘Vira, vira’ e a gente vai querendo trazer pro time, porque são todos muito bons!"

O sertanejo ainda confessou que vê que os participantes estão sempre aprendendo e ensinando aos técnicos: "Quando não vira a cadeira, a gente não tem palavras, a gente quer dar esse apoio, a gente quer incentivá-los, a gente quer continuar motivando eles, porque a gente sabe que é o sonho deles. E a gente pede pra eles voltarem… Mas como a Gaby falou, é muito lindo ver, é até diferente do The Voice adulto… Porque eles estão tão felizes de estarem ali que mesmo a cadeira não ter virado, já ́é uma vitória e isso é tão acolhedor que eles saem de lá felizes. Eles dão uma lição para todos nos e isso é maravilhoso! A gente aprende muito!"

Brown, que já trabalha com crianças há 40 anos, se sente o grande tutor daqueles pequenos que sobem no palco: "Quando eu chego no The Voice isso aflora de um jeito, porque eu estava encontrando outro tipo de oportunidade. Estar ao lado deles, me dá essa compreensão, sobre sim e não, da importância de utilizar essas duas ações. Por ser criança, a gente está sempre querendo virar a cadeira o tempo inteiro. E fica tentando encontrar um defeito, mas crianças não tem defeitos, crianças tem efeitos. Mas mesmo esses efeitos advindos dela, precisam de reparo, e é o nosso papel de técnico, nós estamos ali para oferecer uma mensagem que vem muito mais da nossa experiência de vida do que da experiência que virá do desejo dessa criança crescer."

O baiano também reforçou que não só eles, mas toda a equipe técnica do programa tem um zelo paternal quando se trata das crianças: "Nossa condução é essa, de preocupação paterna e materna. E isso não está nas nossas cadeiras apenas, está em tudo que a produção faz, desde a psicóloga que nós temos, a fonoaudióloga, os produtores… Ou seja, todo mundo se preocupa."

O apresentador Márcio Garcia concordou com a fala dos técnicos: "A gente tem que saber lidar com o sim e com o não e saber lidar com eles reagindo sobre isso. Claro que o sim ali é maravilhoso, deu tudo certo, a vida é assim… Mas não é assim, a vida te dá menos sims que nós gostaríamos, essa é a realidade. Mas é claro que a gente toma posse daquele sentimento e torce por aquela criança"

O novo âncora da atração ainda falou que sempre que bateu papo com os candidatos, eles estavam felizes e com um belo sorriso só por estarem no The Voice Kids: "As crianças que eu gravei ali vendo nenhuma cadeira virando, elas não tiveram uma reação de tristeza, elas estavam felizes, elas entenderam o ‘olha onde a gente está, estamos no The Voice Kids’. É de fato uma vitória, não é papinho pra consolar a criança, é de fato um grande feito ter passado para uma seleção e ter chegado ali."

"É claro que a criança que entende menos nos faz sentir mais… Quando mais triste a criança, mais triste a gente fica, quando mais tranquila a criança, mais tranquilo a gente fica…" seguiu ele que garantiu: "É uma experiência única que vai ficar marcada na minha vida, não só na delas.".