Autora Gloria Perez se declara no aniversário da filha, Daniella Perez, que completaria 52 anos, e cita documentário sobre o assassinato dela
A autora de novelas Gloria Perez (73) usou as redes sociais nesta quinta-feira, 11, para celebrar uma data especial: o aniversário de sua filha, Daniella Perez (1970 - 1992).
A jovem completaria 52 anos se estivesse viva. Em seu feed no Instagram, a escritora prestou linda homenagem ao compartilhar um vídeo reunindo imagens da herdeira desde a infância até o início da vida adulta.
Ela ainda comentou sobre a discussão acerca da série documental do assassinato da bailarina, intitulada Pacto Brutal, produzida pela HBO, que revela detalhes da morte de Daniella, aos 22 anos de idade, vítima do seu então colega de cena em De Corpo e Alma, o ator Guilherme de Pádua, e a esposa na época, Paula Thomaz.
"Esse ano, o documentário Pacto Brutal devolveu sua identidade, tirou você do terreno da ficção e resgatou a pessoa real, a pessoa doce, afetuosa, em seu mundo de delicadeza estraçalhado pela ambição e a inveja de um casal de psicopatas. É o seu dia, numa vida - a minha -, em que todos os dias são seus", escreveu Gloria na legenda da publicação.
Gloria Perez fez um único pedido para a produção da série, dirigida por Tatiana Issa e Guto Barra, que os assassinos de sua filha não participassem do documentário.
Ver essa foto no Instagram
Após lançamento da série, Guilherme de Pádua usou as redes sociais para se manifestar e afirmou que a produção é "totalmente parcial". Em um longo vídeo, ele afirmou que "é muito ruim se ver numa situação de algoz". Em entrevista ao jornal O Globo, Gloria Perez rebateu o comentário feito por Guilherme e afirmou que as acusações são "fantasiosas". A autora também ressaltou a importância de se ater às verdades e não dar espaço para as mentiradas contadas pelos assassinos. "A proposta era fugir do sensacionalismo para retratar a verdade dos autos. Era o que eu queria: que as pessoas entendessem porque as muitas versões fantasiosas apresentadas pelos assassinos não se sustentaram diante do júri, e porque os dois foram condenados por homicídio duplamente qualificado. O caso foi tratado como uma extensão da novela. Se o foco vai para os autos do processo, não há espaço para ficção. A realidade se impõe", afirmou ela.
Siga a CARAS no Helo e acompanhe nosso conteúdo!