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TV / CLÁUDIO MARZO

De figurante a protagonista que parou o Brasil: ex-ator da Globo faria 84 anos nesta quinta

Com mais de 30 novelas no currículo, ex-ator da Globo faria aniversário nesta quinta-feira, 26. Veternao morreu em 2015 após complicações do tabagismo

Tábata Santos, sob supervisão de Arthur Pazin
por Tábata Santos, sob supervisão de Arthur Pazin

Publicado em 26/09/2024, às 08h30

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Paulo Gonçalves, Oswaldo Loureiro e Cláudio Marzo em Véu de Noiva, 1969 - Foto: Acervo/Globo
Paulo Gonçalves, Oswaldo Loureiro e Cláudio Marzo em Véu de Noiva, 1969 - Foto: Acervo/Globo

Nesta quinta-feira, 26, o ator global Cláudio Marzo completaria 84 anos. Com mais de 30 novelas no currículo em 50 anos de carreira, o ex-ator da Globo que era fumante morreu em 2015, quando tinha 75 anos, em decorrência de complicações de um enfisema pulmonar que já vinha apresentando sinais anos antes.

Em 2013 o artista já havia sido internado por três vezes com quadro de insuficiência respiratória e pneumonia, e em 2014 havia dado entrada em uma unidade de terapia intensiva com um quadro de arritmia cardíaca e pneumonia. 

Foto: Bazilio Calazans/Memória Globo
Foto: Bazilio Calazans/Memória Globo

Cláudio foi cremado em cerimônia reservada para amigos e familiares e na ocasião sua ex-mulher Xuxa Lopes afirmou para o G1, que o artista não conseguiu parar de fumar, mesmo após saber que estava doente: “Ele morreu por causa desse diabo desse cigarro, ele não conseguia parar de fumar, ele insistia em fumar, mesmo doente ele insistia nisso. Ele não conseguiu romper esse vício. Dá raiva porque era um cara incrível, eu tinha uma ligação muito forte, tomara que ele esteja bem.”, disparou.

Trabalhando como figurante desde os 17 anos, Cláudio formou o primeiro elenco contratado pela Globo, em 1965, para fazer dublagem, mas em pouco tempo já estreava sua primeira novela, A Moreninha, escrita por Marcos Rey. Seu destaque nas telinhas veio quatro anos mais tarde, em 1969, quando protagonizou a novela Véu de Noiva, um dos grandes sucessos de Janete Clair, ao lado da atriz  Regina Duarte.

Foto: Acervo/Globo
Foto: Acervo/Globo

Nos anos seguintes, o ator brilhou em outros grandes sucessos da emissora, como Irmãos Coragem, em 1970, Minha Doce Namorada, em 1971 e Carinhoso, em 1973. Cláudio se consagrou como um artista versátil e talentoso e em 1975, marcou época ao compor o elenco da primeira novela à cores na faixa das seis da tarde, a trama Senhora, uma adaptação de Gilberto Braga.

Cláudio esteve também em tramas como Pantanal, em 1990, A Indomada, em 1997, Coração de Estudante, em 2002, Desejo Proibido, em 2007 e outras. Em 2008 o artista se afastou das telinhas devido aos problemas de saúde que começavam a apresentar sintomas. 

Em 2022, a Globo homenageou o ator ao inserir o rosto dele de forma digital em uma cena do remake de Pantanal