Modelo quer desvincular sua imagem a título de beleza e sonha em ser atriz. Ela fala sobre os prós e contras da fama e diz que enfrentou críticas por namorar um cadeirante
Dai Macedo ficou conhecida no Brasil pela beleza de suas curvas – ela venceu o concurso de Miss Bumbum 2013. Mas a modelo está se profissionalizando para mostrar que tem outros talentos. Aos 26 anos, Dai quer desvincular sua imagem ao título e fazer carreira na TV.
Ela acaba de concluir um curso para apresentadores e vai iniciar em agosto os estudos de teatro na Oficina de Atores Nilton Travesso, em São Paulo. “Quem trabalha na TV tem que fazer de tudo um pouco, até cantar. O que eu tiver de oportunidade para fazer na TV, eu vou fazer”, garante a modelo. “No Miss Bumbum, tive que expor bastante o meu corpo. Me deu bastante visibilidade, mas quero ir para outro lado agora. Quem trabalha com o corpo tem prazo de validade. Quero mostrar para as pessoas que sou inteligente, tenho uma profissão bacana”, explica Dai, que chegou a cursar administração, mas deixou o curso para se dedicar à vida artística.
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Sonhando em fazer novelas, Dai tem o acompanhamento de uma fonoaudióloga para neutralizar o sotaque de Goiás. Ela conta que tem na atriz e apresentadora Grazi Massafera seu modelo de inspiração. “Ela é uma pessoa que era bem simples, e hoje fico observando, ela está fazendo de tudo. Só não canta, mas daqui a pouco ela vai aparecer cantando”, acredita. “E ela tinha muito sotaque. Quem sabe eu sou a próxima Grazi?”, diverte-se.
Casal superou preconceito
Desde que ganhou notoriedade na mídia, Dai já sentiu os prós e contras da fama. O melhor, segundo ela, é fazer o que gosta e ganhar novos amigos. “O lado negativo é que todo mundo sabe da sua vida, quer dar palpite, tem pessoas que criticam”, conta. “Nas redes sociais é o mais difícil, as pessoas criam coragem para te desrespeitar. Tem dias que eu respondo, fico nervosa. Tem vezes que simplesmente apago”, confessa.
Entre as críticas que ela já leu algumas são sobre seu namoro com o advogado Rafael Magalhães, com quem se relaciona há um ano. “A gente passou por maus bocados, muito preconceito pelo fato de ele ser cadeirante”, conta. “Mas depois viram que a gente gosta um do outro de verdade, daí aceitaram”.
Além de namorado, ele é principal apoio dela em São Paulo, já que a família permaneceu em Goiás. “Ele me ajuda muito. Nosso namoro é normal, como qualquer casal. Claro que tem algumas limitações dele, mas a gente vai para balada, shopping, cinema... somos um casal normal”.