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TV / ENTREVISTA

Campeã do Quem Quer Ser Um Milionário revela que quase não gastou prêmio: 'Pés no chão'

Em entrevista à CARAS Brasil, Jullie Dutra, vencedora do Quem Quer Ser Um Milionário, detalha sua rotina e explica projetos ligados à educação

Mariana Arrudas
por Mariana Arrudas
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Publicado em 24/01/2025, às 09h50 - Atualizado às 10h10

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Jullie Dutra, vencedora do quadro Quem Quer Ser Um Milionário - Foto: Reprodução/Instagram @julliedutra
Jullie Dutra, vencedora do quadro Quem Quer Ser Um Milionário - Foto: Reprodução/Instagram @julliedutra

Há pouco mais de um ano, Jullie Dutra(38) se tornava a primeira campeã do quadro Quem Quer Ser Um Milionário?, jogo de perguntas e respostas do Domingão com Huck(Globo). A jornalista voltou a ser assunto ao cumprir uma promessa feita após ganhar o R$ 1 milhão e contar que conseguiu dobrar o valor do prêmio —porém, à CARAS Brasil, ela revela que não gastou quase nada do montante.

"Minha vida mudou bastante e para melhor, sou muito grata a Deus e ao Universo por essa transformação positiva. Mas eu não mudei", começa a vencedora do Quem Quer Ser Um Milionário?. "2024 foi um ano muito intenso, foi tanta coisa que não tive tempo de gastar [risos]. Usei pouco o dinheiro do prêmio, muito pouco."

Ela explica que a compra da casa de Carmelita, promessa que cumpriu, aconteceu com os rendimentos de seus investimentos do prêmio. "Foi a sensação mais gratificante da minha vida. Nunca poderia imaginar que em algum momento tivesse condições de presentear alguém com um bem tão importante e cheio de significados, como é a casa própria. Carmelita é a mãe que a vida me deu."

Leia também: Vencedora do Quem Quer Ser Um Milionário revela o que comprou com o prêmio

Jullie conta que, das poucas vezes que mexeu no montante, fez investimentos de risco moderado ou baixo. Apesar de agora ter um melhor poder aquisitivo, a jornalista conta que continua com sua rotina e responsabilidades habituais, cuidando da avó cadeirante, que tem 89 anos, e de sua filha, Maria Helena, levando ela às terapias, à natação e ajudando nas tarefas do inglês, por exemplo.

"Me falta tempo para fazer coisas para mim. Desde que ganhei, nunca consegui tirar férias, viajar para o exterior. Mas, repito, não mudei e sigo com o meu padrão de vida financeiro de outrora. Sempre fui feliz com o que já havia conquistado antes. Sou uma mulher de hábitos simples e não faz sentido ter hábitos perdulários, não posso forçar uma situação que não sou. Espero seguir assim, com os pés no chão."

Além da rotina familiar, a jornalista também toca uma empresa de comunicação, lançou seu primeiro livro, A pequena milionária, estuda diariamente para a prova do Rio Branco e também iniciou o projeto A maleta que vale mais do que 1 milhão.

Há quase um mês, Jullie reuniu-se a uma rede de professores, espalhados pelo Brasil, para ofertar bolsas de estudo para que estudantes se preparem para o ENEM 2025 e concursos públicos. O processo seletivo acontece por meio de cartas, e está sendo divulgado através do perfil da jornalista, que já acumula 466 mil seguidores.

No momento, estão abertas as inscrições para francês, política internacional, alemão, português e um curso preparatório para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD). "Eu dobrei o prêmio para mim, do ponto de vista capital, financeiro. Mas eu elevei esse prêmio a enésima potência e o resultado é direto e indireto na vida de mais de 300 pessoas."

Para o futuro, ela pretende continuar investindo o prêmio e também irá se dedicar ao audiovisual, com um desenho animado, além do programa de bolsas. "Esse é o legado poderoso que o prêmio me deu e que busquei na minha participação: enfatizar o poder disruptivo da educação e do quanto ela salva e liberta. Por isso, eu tenho certeza absoluta que minha maleta tem um valor hoje incalculável."

A maleta que vale mais do que 1 milhão

Também em entrevista à CARAS Brasil, o professor Victor Born Portella, coordenador do Nabuco CACD, curso de preparação para carreira diplomática, reforça a importância do projeto da campeã do game show.

"O Brasil é um país de talentos, mas sabemos todos que muitas vezes faltam oportunidades para que realizem suas vocações. Quanta gente boa nosso país não perdeu sua chance por conta de circunstâncias difíceis?", quesionta. "Começamos acreditando na própria Jullie, e ela com sua força e talento acabou indo muito além do sonho de se tornar diplomata."

"Tornou-se antes uma referência na democratização do acesso aos concursos públicos e uma luz para todos aqueles que começam sua preparação para a vida de trabalho em situações menos favoráveis. Por meio da bela história da Jullie, outros talentos do Brasil se veem capazes de realizar seus sonhos. E isso não tem preço, vale muito mais do que 1 milhão."

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