Em entrevista à Revista CARAS, Thiago Fragoso reflete sobre seus 35 anos de carreira e como lida com os dilemas da paternidade
Destaque em diversas novelas da TV Globo, Thiago Fragoso (42) é muito bem resolvido com os passos que deu em sua carreira. De volta ao teatro depois de oito anos de hiato, o artista afirma que permanece com seu pé no chão depois de tantos anos de carreira. Em entrevista à Revista CARAS, o famoso refletiu sobre sua profissão e o título de galã que ainda carrega.
“Fiz personagens totalmente diferentes uns dos outros. A história do galã é só uma categoria que se dá a todo ator que protagoniza novela. É como eu encaro”, define ele, que não é do tipo que se importa com o envelhecimento, mas sim com a conquista da maturidade: “É um aprendizado diário. A vida é um mistério… Eu sou um fascinado pelo universo e seus desdobramentos. Sei que gosto muito desse sonho que é viver”.
Com 35 anos de carreira, Thiago já protagonizou histórias marcantes na teledramaturgia brasileira, como na novela Amor à Vida, a qual interpretou o personagem Niko, responsável pelo primeiro beijo homossexual da TV Globo. Apesar da experiência ter lhe proporcionado reflexos que transformaram sua trajetória artística e pessoal, o ator garante que segue com a mesma essência de antes.
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“Sou um homem de 42 anos, pai de família… É uma vida, né? Mas confesso que eu procuro aquele menino em toda a sua inocência dentro de mim com frequência. Ele ainda me ensina muita coisa, me dá força e me faz perguntas que eu não sei responder”, afirma ele.
Ainda durante a entrevista, Thiago fala sobre a relação que criou com os filhos Benjamin (13) e Martin (4), frutos da feliz união com a atriz Mariana Vaz (45), o qual define como especial e baseada em muito amor. "Sou um pai vocacionado. Tem que ser para ter filho hoje em dia. Aquele pai turista que terceirizava tudo para a mãe acabou. Nada me deixa mais feliz que meus filhos”.
“Crio meus filhos para serem homens amorosos, responsáveis, que não tenham medo de suas vulnerabilidades e que não sejam subjugados pelo arquétipo falido do homem tradicional. É um trabalho intenso… Mas fui agraciado por dois meninos que são só amor, apesar de todos os testes da paternidade”, declara.