Na Ilha , ator anuncia fim da relação com Ellen Rocche e conta seus projetos ambientais
Redação Publicado em 11/05/2010, às 11h39 - Atualizado em 13/05/2010, às 12h20
Separado da atriz Ellen Rocche (30), o ator, produtor e documentarista Ricardo Macchi (40) explica que o relacionamento de oito anos dos dois deu lugar a uma bela e sólida amizade. "Foi uma decisão bem acertada, com muita responsabilidade, amor e consideração. Continuamos excelentes amigos e nos falamos diariamente, várias vezes ao dia", explica ele, que faz mistério sobre uma possível volta. "O futuro? A Deus pertence, nunca sabemos...", despista.
Bem resolvido na questão sentimental, Ricardo tem se dedicado integralmente aos projetos na área socioambiental. Recentemente, foi contemplado com o troféu JK - com cerimônia em Brasília - na categoria Empreendedorismo. "Abri minha produtora, a Wortex, em 1996. E, desde 2003, foco no ramo socioambiental. Estou finalizando dois projetos agora. Um sobre a reserva do Tinguá, na Baixada Fluminense, e outro sobre a Cidade de Deus, chamado Grão. Passei um ano e meio gerando imagens de conteúdo", orgulha-se ele, que já realizou mais de 30 documentários.
- Como você e Ellen estão?
- Nos amamos muito, mas não posso ficar em São Paulo e deixar meus negócios no Rio. Da mesma forma que ela não pode deixar sua família e o maior mercado de publicidade em SP. Debatemos nossas decisões, somos muito ligados um ao outro, porém, o momento não envolve a vida matrimonial.
- No Rio, você tem feito muito sucesso como produtor. Como surgiu o seu interesse por essa área socioambiental?
- Sempre gostei de questões ambientais. Além disso, sou o mais novo da família e herdei vários livros, me informei muito. Sempre fui muito brasileiro, atento ao quadro político e aos problemas ligados à ecologia. Defendo a consciência em relação à natureza e a inserção de novos valores. Aos 17 anos, eu parei de comer carne vermelha.
- Receber o troféu JK por Empreendedorismo foi um grande reconhecimento...
- Ganhei porque, em 2007, quando começou o Cine Ambiental, em Gramado, eu era o maior produtor independente de educação ambiental. E passei disso para documentários com visão sociológica, em comunidades carentes como a Cidade de Deus, no Rio.
- E os próximos projetos?
- Fechei agora uma megaparceria em um projeto chamado Expedição Memória Brasil. Ele registrará, como documentário e enciclopédia, 286 municípios brasileiros que possuem patrimônio histórico móvel e imóvel, tombados em todo o país. Começa na virada do semestre e sou um dos produtores contratados.
- Abandonou a atuação?
- Não. Fui o único ator da minha geração a estrear como protagonista, em Explode Coração (1995/96), mas não tive uma boa estratégia naquela época. Nunca corri atrás de trabalho, atuo no que me chamam. Engraçado é que, seja no elevador ou no trânsito, as pessoas cobram diariamente minha volta à televisão.
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