Com namoro de dois anos, ele diz que relação dá certo porque a amada respeita suas escolhas
Redação Publicado em 24/05/2010, às 17h16 - Atualizado em 31/05/2010, às 17h01
O ator Rafael Calomeni (37) gosta de se referir à vida como um laboratório onde são realizadas várias experiências que resultam em inúmeros aprendizados. Segundo ele, não há tempo para hesitações. "Sou intenso, quero aproveitar tudo. Já conheci várias mulheres, viajei muito, tenho inúmeros amigos... É o meu dia a dia. Por isso, nunca fui de namorar", explica ele que, há dois anos, se apaixonou pela dentista Flávia Belchior (30). "Sempre gostei de estar livre e, com ela, nada mudou. Encontrei uma pessoa que respeita minhas escolhas, amigos e família. Se não podemos fazer um programa juntos, um vai sozinho, sem nenhum problema ou ciúme. Não se pergunta nada, não se fala nada. Conviver com alguém que se respeita é ter confiança", pondera.
No ar em Ribeirão do Tempo, trama da Record, Rafael se diverte por mostrar na telinha um lado que não conhece: o de pai e ex-marido. "Quando li a sinopse da novela, isso foi o que mais me atraiu", observa o ator que assim como o personagem, Newton, é um aficionado por esportes. "Não abro mão de jogar o meu futebol duas vezes por semana e também surfo. Tem onda, eu estou dentro" (risos).
- Casar está nos seus planos?
- A gente fala, tem planos como qualquer casal que vive bem e descobre afinidades. Mas estamos em outra época e não há necessidade de algo escrito para validar o amor. Quantas vezes vemos homens e mulheres com filhos, uma família constituída, sem oficializar.
- Você disse que está curtindo ser pai na ficção. Por quê?
- Tenho me divertido à beça com o Kaleo Maciel, que é o menino com quem contraceno na novela. Lá em casa, as crianças começaram a nascer agora. Tenho dois sobrinhos, o Enzo, de um ano, e o Giuliano, de três. É muito gostoso. Estou começando a conhecer meu lado de tio e de pai também, porque, de certa forma, a gente tem que estar ali do lado educando, ajudando na criação.
- Mas não pensa em ser pai?
- Claro que vendo meus sobrinhos começo a sonhar com meus filhos. Mas quando a gente não faz de algo uma necessidade imediata, essa coisa não acontece. Prefiro deixar fluir. Meu dia é hoje, é difícil falar do amanhã.
- Considera-se vaidoso?
- Não tenho saco para isso. Na verdade, tenho pessoas me lembrando de fazer coisas como ir ao dermatologista, cortar o cabelo, fazer a barba e me alimentar melhor. Porém, não tenho tendência para engordar, é genético mesmo. Meus irmãos são todos magros.
- Você não acha que a beleza o ajudou na carreira?
- Acho que 50%. Mas, para mim, não abriu portas. Acredito que as pessoas com muitos atributos favoráveis de beleza acabam ficando em evidência, chamam mais atenção, ficam na berlinda, têm mais possibilidade de receber críticas. Então, o trabalho é bastante árduo. Uma vez ouvi que para ser reconhecido como alguém talentoso e não apenas um rosto bonito, você tem que se esforçar para atuar 20 vezes melhor.
- Foi difícil, então, consolidar sua carreira na televisão?
- Quando estreei na TV na Novela Mulheres Apaixonadas, De Manoel Carlos, em 2003, foi uma pedreira. Era modelo e consegui ganhar o personagem Expedito após vários testes. Ninguém me disse o que eu enfrentaria. Ser ator não é apenas uma questão de interpretação, depende de quem você vê, conhece, o que diz, como lida com as pessoas. Sou responsável, chego na hora com o texto decorado e estou sempre me aprimorando. Me considero um vitorioso.
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