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Revista / Agora é Moda

PATRÍCIA FRANÇA GRÁVIDA E APAIXONADA

NA ILHA, ELA PLANEJA CASAMENTO COM WAGNER PONTES E DIZ QUE PREFERE UM MENINO

Redação Publicado em 20/07/2009, às 16h16 - Atualizado em 22/07/2009, às 13h40

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Disciplinada com a alimentação, apesar de ser magra por natureza, Patrícia França (37) conta que a palavra gula nunca fez parte de seu vocabulário. No entanto, com três meses de gravidez do segundo filho - o primeiro com o empresário Wagner Pontes (42) - a atriz confessa que a fome de leão tem sido seu maior desafio na gestação. "No início até emagreci, mas já engordei dois quilos e estou com 55. Tenho muita vontade de comer besteiras, devorar um prato de feijoada. Mas tento compensar optando por comidas saudáveis, como peixes, embora às vezes seja difícil controlar", revela Patrícia, no ar em Poder Paralelo, da Record. Mãe de Fernanda (9), da relação com o analista Paulo Lins (38), ela conta que foi pega de surpresa com a notícia. "Não foi nada planejado, até porque estou trabalhando... mas o Lauro Cesar Muniz (autor da trama) decidiu engravidar o personagem também. Então fica mais fácil", festeja ela. A atriz também planeja oficializar a relação de oito meses com Wagner, de preferência em setembro, mês de seu aniversário. "Moramos juntos há três meses e queremos casar. Infelizmente, não pode ser na Igreja, sou divorciada. Queremos um lugar tranquilo e não penso em usar um vestido tradicional de noiva, mas um de tecido leve e simples", explica Patrícia, que deve dar à luz em janeiro e torce pela chegada de um menino. - Como reagiram à gravidez?Patrícia - Eu fiquei muito feliz, mas sou mais racional. Fernanda aceitou bem, não teve ciúme, ela é naturalmente muito maternal. E Wagner está esfuziante. - Como começou o romance com Wagner?Patrícia - Fomos apresentados por um amigo em comum e o que a gente teve foi um encontro no momento certo de nossas vidas. Na hora em que começamos a conversar, estabelecemos muitas afinidades. E teve aquela química. Wagner é centrado e agradeço a Deus por ele ter aparecido. Wagner - Não vejo televisão, então quando conheci a Patricia, nem sabia que ela era atriz. Temos muitas afinidades e nossa identificação foi imediata. Há certas coisas que não precisam de tempo. - Como Fernanda encara a sua nova relação? - Ela entende muito bem essa história de namoro e relacionamento, isso já foi conversado, e curte a ideia de ter o pai e a mãe casados novamente. Fernanda tem uma relação deliciosa com o Paulo, o que acho fundamental. E já disse para ela que ninguém é feliz de um jeito só, temos que estar satisfeitos em vários setores. Quando isso não acontece, a gente sente que algo está faltando. - E você sentia isso? - Sim, desde que me separei, há três anos, a figura masculina fazia falta, a estrutura familiar estava desfalcada. Por mais que a gente esteja ali, firme e forte, faltava o homem. Agora ele chegou (risos). - Como Wagner lida com a sua profissão? Ele tem ciúmes? - Ele tem que entender, senão não chegamos a lugar nenhum. A vida de ator é tão exposta, que fica difícil trair (risos). Reconheço que não é fácil ver as cenas mais quentes, então já digo logo para ele não assistir, acho que cabe ao ator administrar isso também. Se estou com uma pessoa, dificilmente o beijo em cena vai significar algo. Acredito muito em fidelidade e acho que sem isso não damos nem o primeiro passo. - O fato de vocês dois serem divorciados ajuda na relação?Patricia - Sim. A maturidade vem com a experiência. Evitamos trazer à tona problemas antigos que podem resultar nos mesmos erros. Sei que continuo errando, mas vou conseguir. Enfrentar um relacionamento é difícil. A expectativa é uma bomba e estamos sempre no limite da frustração. - Como é a Patrícia mãe? - Não tenho pudores, me considero uma boa mãe, atenta, companheira, criativa. Adoro inventar brincadeiras e fazer programas culturais com Fernanda. Também incentivo a leitura e o gosto musical. Ela sabe até cantar músicas do Chico Buarque, acredita? É ótima aluna, faz piano, diz que quer ser estilista. Tenho muito cuidado com o que Fernanda ouve, vê e faz. Ela tem um cabelo cacheado enorme, corre muito, é elétrica... o oposto de mim... fico só olhando, aparando as arestas (risos). - Você diz que tem um jeito "bicho do mato" de ser... - Tenho certa preguiça de festa, saio pouco. Sinceramente, não acho isso bom. Reconheço que era tímida. Me descobri engraçada com a Rosa, minha personagem em Escrava Isaura, em 2004, e percebi que sem humor tudo fica chato. Mas isso custou tempo, adaptação, a chegada da maturidade... - O recolhimento provocou até uma certa fama de antipática? - Sim, mas não me importo. Sou simpática na medida da minha verdade, não sou puxa-saco. Nunca consegui papéis por amizade. A obrigatoriedade de ser espalhafatosa, manter pose o tempo todo, me cansa. Tenho economias. Caso nada dê certo, vou fazer teatro.