Em entrevista à Revista CARAS, a cantora Marina Lima celebra longevidade de seu trabalho na música e adianta sobre série na Netflix
Um dos maiores nomes da música brasileira é Marina Lima (68), além de cantora, ela é compositora e instrumentista, sendo também dona de diversos lançamentos ao longo dos anos. Em entrevista à Revista CARAS, a artista avalia sobre a longevidade de seu trabalho, sucesso atravessando gerações e adianta sobre série no audiovisual: "Quero descobrir o que há de libertador".
Radicada em São Paulo há quase 14 anos, Marina Lima volta ao Rio de Janeiro para se apresentar no Tim Music Noites Cariocas. Ela iniciou sua carreira no final da década de 1970 e está prestes a encerrar a turnê Nas Ondas de Marina, a cantora celebra se manter tanto tempo no cenário musical.
"Devo dizer que estou bem feliz. A minha música, os discos, minha obra, sempre buscou soar livre, contemporânea. O que me interessa é tentar descrever o meu tempo. E o meu tempo é um tempo que não é datado. É um tempo de pausas, acelerações, freadas bruscas… É o tempo da vida. Acho que a conexão vem daí", declara.
"Eu quero descobrir o que há de libertador agora, nesse processo e idade em que me encontro. Quem sabe eu não surfo essa onda? Mas eu estou de olho mesmo é no Rota 69. Esse show vai pegar fogo. E lá vou eu de novo, feliz, diga-se de passagem, em busca de um novo Apogeu", complementa.
Marina Lima também terá uma série na Netflix Brasil sobre sua carreira, ela não pode dar muitos detalhes, pois ainda estão organizando alguns pontos, mas garante que o projeto vai acontecer em breve: "Já tem a diretora, a atriz protagonista, um roteiro… Acho que cinema, séries, são processos bem mais demorados, mais longos do que música. Mas vai sair".
Próxima de completar 70 anos, Marina Lima reflete sobre maturidade e admite que ganhou mais liberdade com o passar dos anos: "Com o tempo, a gente vai se sentindo mais segura e até merecedora de nossas escolhas. E com bem menos preocupação do julgamento alheio".
"Devo confessar que gosto. Sabe por que? Porque já vivi todos os anos anteriores. Já vivi minha adolescência, meus 20, 30, 40, 50… E não fiquei presa nessas idades. A verdade é que eu sou muito curiosa com as coisas que a vida me mostra ou propõe. Só comecei a dominar mesmo a minha vida depois dos 60 anos", comenta.
Ver essa foto no Instagram