Em entrevista à CARAS, Ludmila Dayer relatou detalhes de sua trajetória de luta contra a esclerose múltipla
Nos últimos anos, a atriz Ludmila Dayer (40) tem vivido uma verdadeira história de superação. Diagnosticada com esclerose múltipla, ela enfrentou momentos de tensão até conseguir finalmente entender como lidar com a doença. Em entrevista à CARAS, ela abriu o coração e revelou um pouco de seu processo.
"Fui diagnosticada primeiro com o EBV, que quando fica crônico, desencadeia milhares de coisas no corpo, inclusive o pânico. Esse diagnóstico foi assustador porque nunca tinha ouvido falar. Como tive um acompanhamento médico e também li bastante, eu já tinha entendido que doenças ele poderia reativar no corpo e que a esclerose seria uma dessas. Então, eu já tinha clareza de que você pode fazer um tratamento e viver normalmente a vida toda sem nenhum sintoma, que é o meu caso hoje", explicou.
A doença foi identificada justamente em um período em que Ludmila tentava lidar com outro problema de saúde, desta vez psicológico. Ela conta que, apesar das tensões envolvendo o tratamento, ter cuidado de sau saúde mental foi essencial para ela superar todos os traumas.
"Como eu já vinha fazendo meu tratamento psicológico, emocional, já olhava para a doença não como uma coisa negativa, mas como um aliado para aprender alguma coisa, para evoluir com aquilo. Não é à toa que, hoje em dia, eu vivo normal, estou bem, curada", disse ela, que completa: "Olho para trás e só agradeço por tudo o que aconteceu naqueles dois anos, porque graças a isso tive a oportunidade de ressignificar minha vida inteira”.
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Para a artista, que no início do ano lançou o documentário EU, que fala um pouco sobre como aprendeu a lidar com sua saúde mental, sua maior lição é checar diariamente seu estado pisicológico. “Não vivo mais no piloto automático como costumava fazer antes. Eu aprendi a me escutar mais, a colocar a minha saúde mental em primeiro lugar. Caso contrário vai dar problema no trabalho, nas relações... é uma cascata", revela.
"Se tenho um sentimento, tento processá-lo, entender de onde está vindo. Aprendi a dizer não, a tirar uns minutos por dia e respirar, dar um tempo para mim, focar no agora, estar no presente”, ensina ela.