Ao lado da esposa e os filhos, ex-jogador Kaká apresenta a caçula e nega que, por ora, vá assumir novo cargo no futebol
A casa está cada vez mais cheia! Cheia de amor, de brincadeiras e daquela típica e gostosa bagunça das crianças. Assim tem sido a rotina do eterno ídolo Kaká (41) desde a chegada da caçula, Sarah (2 meses), da feliz união com Carol Batista Leite (27), com quem já tem Esther (2). “Eu amo a paternidade, me dedico muito a esse papel na minha vida. Gosto de estar com meus filhos, passar tempo com eles, entrar no mundo deles e faço questão que eles participem do meu. Considero que estou em constante aprendizado para ser o melhor pai possível para os meus filhos”, diz o ex-jogador, que se tornou um verdadeiro craque quando o assunto é a paternidade. E quem assegura é Carol. “Kaká é o melhor pai que eu poderia ter escolhido para minhas filhas e nós dois juntos somos a melhor equipe!”, celebra a modelo e empresária, durante ensaio para CARAS, na casa da família, em SP.
Dono de incontáveis títulos dentro de campo, Kaká se aposentou dos gramados em 2017 e, recentemente, seu nome foi alvo de especulações sobre um possível cargo na diretoria da CBF, afinal, nos últimos anos, o ex-atleta se dedicou a cursos de gestão esportiva e se tornou um perito na área. Tornar-se um técnico, no entanto, não é um plano para ele. Pelo menos, não agora. “No futebol, para você conseguir fazer um trabalho de qualidade, você precisar dedicar muito tempo, finais de semana e, muitas vezes, estar longe da família. Sendo assim, por agora, não gostaria de ser treinador”, avisa ele, também pai de Luca (14) e Isabella (12), da relação com a ex, Carol Celico (35).
– Como foi o parto?
Carol – Foi mais demorado que o da Esther, mas foi um parto lindo, normal e humanizado como deve ser! Foi cansativo, mas valeu a pena todo esforço, é sempre muito mágico dar a luz!
– Você acompanhou todo processo do parto e exaltou isso nas redes sociais. Acha que acaba inspirando outros papais?
Kaká – Ver o amor incondicional em ação, suportando a dor para que nossa filha tivesse vida, com certeza, foi uma grande lição. Me ensina a amar e admirar ainda mais a minha esposa. Eu queria vivenciar esse momento como pai e marido e ver o nascimento da minha filha. Se isso inspira outros pais, fico muito feliz.
– A presença fez diferença?
Carol – Faz total diferença. O apoio, o carinho e o olhar atento dele é uma força a mais nesse momento tão importante, não imagino como seria sem ele!
– Esther tem ciúme de Sarah?
Carol – Esther sente ciúmes sim, ela tem alguns momentos mais delicados, quer chamar atenção, se sente mais irritada... mas ela é, na essência, uma criança amorosa e muito carinhosa, então ela oscila um pouco entre o ciúme e o afeto com a irmãzinha.
– Se sentem realizados ao ver a família que construíram?
Kaká – Eu me sinto muito realizado! Ter um casamento sólido, com uma esposa incrível e com quatro filhos que me enchem de orgulho é uma das maiores bênçãos.
Carol – Eu me sinto realizada com a família que construímos e me orgulho do que estamos vivendo, dos valores que estamos passando para elas, do quanto somos carinhosos e presentes na vida delas! É muito mais do que eu sonhei e, com certeza, muito mais do que mereço!
– Está mais segura em relação à primeira vez que foi mamãe?
Carol – Na primeira gravidez eu já me sentia segura com relação aos cuidados básicos do bebê e, nessa, me sinto ainda mais. Na minha cabeça é como se eu tivesse que dar conta do recado, são minhas filhas, saíram de mim, elas precisam de mim e eu preciso delas. Eu me sinto forte e me esforço para ser a melhor mãe que posso ser para elas!
– Qual o maior desafio da paternidade e da maternidade?
Kaká – Para mim, é conseguir transmitir para os meus filhos a minha herança de fé.
Carol – A maternidade representa a parte mais importante da minha vida, foi com ela que me tornei uma pessoa melhor, mais paciente e madura.
– Disse que, por ora, não quer se tornar técnico. No entanto, fez vários cursos na área...
Kaká – Gosto muito de estudar e aprender. Quando parei de jogar, comecei a fazer cursos, pois queria aprender gestão através do futebol. Fiz quatro cursos de gestão esportiva, além do curso de treinador.
– Você já conquistou inúmeros títulos nos gramados. E fora deles, qual ainda quer conquistar?
Kaká – Pregar o evangelho, ver a minha família cada vez mais forte, ver meus filhos crescerem no bom caminho e ajudar pessoas a realizarem seus sonhos.
– Pensam em mais filhos?
Carol – Estamos pensando em pensar nisso! (risos)
– As pessoas especulam muito sobre a relação que você e Kaká têm com a ex dele. Você se incomoda com isso? Como lida?
Carol – Hoje em dia, eu já lido superbem. Aprendi a ignorar e percebi que é, na verdade, um ibope desnecessário. As pessoas gostam de ver conflitos e buscam por isso mesmo que inconscientemente, mas no nosso caso só existe uma relação normal em prol do bem-estar das crianças, nada além do esperado. Uma relação tão normal que fica até sem graça e, por isso, as pessoas especulam tanto, porque querem um pouco mais de emoção (risos).
FOTOS: HANNA ROCHA
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