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Revista / CARAS 30 ANOS

Ex-gospel, Priscilla Alcântara queria falar com novos públicos: "Temos voz para ser influência"

Em 2019, Priscilla Alcântara foi destaque na CARAS ao falar sobre os desejos que tinha para a sua carreira

por Surenã Dias e Mariana Silva
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Publicado em 07/11/2023, às 07h30

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Priscilla Alcântara tinha o desejo de ser uma estrela da música pop como Beyoncé e Ivete Sangalo - FOTO: Paulo Santos
Priscilla Alcântara tinha o desejo de ser uma estrela da música pop como Beyoncé e Ivete Sangalo - FOTO: Paulo Santos

Conhecida por seus trabalhos no universo da música gospel, a cantora Priscilla Alcântara (27) sempre teve o sonho de falar com todos os públicos. Em 2019, a artista deu uma entrevista à revista CARAS para falar sobre os rumos de sua carreira e os desejos futuros. 

“Não consigo ver a música compartimentada. Minha mensagem foi feita para todo mundo”, disse a artista, que poucos anos depois deixou a música gospel de lado, para cantar música pop. 

Dona de um visual único e cheio de personalidade, Priscilla nunca seguiu o estereótipo de cantora gospel. Sua atitude despojada, cabelo moderno e tatuagens sempre foram alvo de críticas dentro da igreja, o que provocam debates entre os fãs de seu trabalho. 

A artista conta que ser evangélica nunca a impediu de viver uma vida fora da igreja e desde então ela já acreditava que circular por outros ambientes não afetava sua fé. "Vou a vários shows por puro entretenimento, não só laboratório. Minhas maiores referências são Beyoncé e Michael Jackson", disse ela, que atualmente tem se preparado para lançar seu novo disco. 

"Quem rege minha liberdade é o meu amor a Deus e ao próximo. Não tenho dificuldade em transitar em ambientes seculares porque sei que minhas raízes, minha identidade e fé são muito profundas”, pontuou. 

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Ainda engatinhando para se tornar uma artista aclamada dentro da música pop, Priscilla tinha noção do caminho que estava traçando para conseguir se comunicar com novos públicos. “Meu grande intuito é não somente mostrar para o secular que a arte cristã consegue se comunicar com o mundo externo além da religião, como também provar para os artistas cristãos que eles podem ter influência”.

“Porque minha arte não pode ser apresentada em grandes festivais? Você não vê ninguém perguntando pra Beyoncé ou Ivete Sangalo qual a religião delas antes de colocá-las num line-up... Todos temos voz para ser influência. Talvez, ainda que de forma inconsciente, exista um certo preconceito de ambos os lados”, reflete.

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