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Revista / Arte

Bibi Ferreira traz sua luz à láurea dos espetáculos

Noite dedicada ao teatro e aos musicais tem discursos poderosos e cheios de protestos

Revista CARAS Publicado em 14/10/2019, às 16h39 - Atualizado às 16h41

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Fábio Assunção em seu discurso de protesto - Leo Franco via AgNews
Fábio Assunção em seu discurso de protesto - Leo Franco via AgNews

Uma noite de homenagens e protestos com discursos poderosos no palco da 7ª edição do Prêmio Bibi Ferreira. Esse foi o tom do evento, realizado em São Paulo, que contou com uma plateia composta por nomes da nova geração e veteranos do teatro musical, como os casais Leopoldo Pacheco (59) e Bel Gomes (59) e Mateus Solano (38) e Paula Braun (40), André Frateschi (44) e a mãe, Denise Del Vecchio (65), Larissa Manoela (18) e Fábio Assunção (48), que faturou o troféu de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em Dogville.

“O teatro é, sim, um espaço de resistência. Eu comecei minha vida pelo teatro e estou nele até hoje. Chegou a hora de a gente ultrapassar a fronteira e se colocar como cidadão. O país está precisando que a gente se junte. Eu queria dar um viva para a Fernanda Montenegro e queria dar um viva para a Ágatha. Estamos juntos aqui e fora daqui”, discursou o ator, sob aplausos fervorosos da plateia, citando a dama do teatro e da TV e a menina Ágatha Félix, que morreu aos 8 anos, vítima da violência no RJ.

O prêmio também fez tributo à atriz que dá nome ao prêmio, morta aos 96 anos, no início do ano. “Noite mágica para celebrar o amor, a união, a garra, o bom humor e a criatividade”, disse a mestre de cerimônias, Alessandra Maestrini (42).