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Revista / Agora é Moda

As reflexões de Adriana Garambone

Ela conta na Ilha como constroi sua vida a partir de um olhar realista

Redação Publicado em 02/11/2009, às 00h11 - Atualizado em 05/11/2009, às 20h07

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A atriz Adriana Garambone (39) não faz do mundo um conto de fadas. No ar como a Maura de Poder Paralelo, ela gosta de realçar seu olhar realista. "Não gosto desse universo fantasioso e nem tenho perfil de mulher sonhadora. Na vida, tudo realmente pode acontecer. Manter-se em solo firme, ajuda você a estar preparada para o que der e vier", explicou Adriana, fiel à sua filosofia tanto no campo pessoal como no profissional. Namorando há três anos o psicoterapeuta Arthur Papavero (30), ela contou na Ilha de CARAS que se mantém racional até mesmo para refletir sobre temas que mexem com a sensibilidade feminina, como a maternidade. "Quero ser mãe, mas não romanceio em cima disso. Sei que o relógio biológico está andando e que, se eu esperar muito, não vou ter. Mas cuidar de uma criança é uma grande responsabilidade. Um filho precisa de amor e carinho. Quando tiver o meu, quero estar disponível", justificou a atriz, que no momento prioriza a carreira. Além da trama da Record, ensaia para protagonizar a versão brasileira do musical da Broadway Gypsy, sob comando da dupla Charles Moëller (42) e Claudio Botelho (45), com estreia marcada para janeiro, no Rio. - Como está com Arthur? - Ótimo. Mas o êxito da relação está no espaço que um dá ao outro. Eu não o trago para meu universo, nem ele exige isso. Eu tenho um mundo, ele tem o dele e a gente se encontra no meio do caminho. - Fazem planos de casar? - Quando se está com quem se ama, pensar em casamento torna-se inerente. Mas vivemos muito mais o presente do que planejando o futuro. Acredito que quem sonha com um casamento perfeito já está impedida de ser feliz. Idealizar é um grande erro. Mas isso só se descobre com a maturidade. - Por quê? Como era quando mais jovem? - Não digo que tinha os pés fora de órbita, nunca os tive. Mas gostava de me sentir livre. Ainda gosto. A diferença é que aprendi que ser livre não é estar sozinha. É muito bom ter um companheiro, mas saber respeitar a individualidade de cada um é essencial. - E como está a expectativa para a estreia de Gypsy? - Estou ansiosa. Ter Charles e Claudio no comando me dá uma segurança enorme. E estar cercada de colegas como a Totia Meireles me deixa ainda mais grata. Desejo continuar nessa estrada, ganhando personagens ótimos e sendo valorizada pelo o que faço.