Ortopedista esportivo e educador físico usa conhecimento único para promover saúde, prevenção e qualidade de vida
Com uma trajetória que une a medicina e o esporte, Ricardo Falavinha Jr, se destaca por seu trabalho como ortopedista esportivo.
Atendendo atletas e praticantes amadores de atividades físicas em seu consultório, oferece uma abordagem diferenciada, guiada pela formação em educação física e pela compreensão detalhada dos gestos esportivos.
"Essa formação dupla faz toda a diferença. Quando sei o movimento específico que o paciente faz, entendo melhor a lesão e como tratá-la", explica.
Desde cedo, o universo da medicina já fazia parte de sua vida. "Eu sempre amei o esporte e, como não passei no vestibular, de primeira, optei pela educação física. Mas o sonho de ser médico continuou e, anos depois, minha namorada, hoje esposa, me incentivou a tentar novamente. Tudo se encaixou como se fosse para ser”, relembra
O foco são os atletas profissionais e os amadores e praticantes frequentes, que encaram o esporte com paixão e dedicação. “Essas pessoas podem não ter todo o suporte de um profissional, mas o corpo delas ainda exige o mesmo nível de cuidado. Eles merecem um olhar específico, que leve em conta o tipo de movimento que fazem, o ritmo e as demandas de cada atividade”, acrescenta.
Entre as lesões mais comuns estão, as musculares e tendíneas, que exigem paciência e cuidado na recuperação. "Eu sempre digo que o que você planta agora, você vai colher lá na frente. O impacto psicológico de ficar parado por meses é muito forte, e meu papel é ajudá-los a compreender a importância desse processo. Já passei por isso também, com uma prótese de quadril que me deixou sem jogar bola por quase um ano. Então, sei o que significa”, reflete.
O papel da prevenção é central em seu trabalho, e ele faz questão de conscientizar os pacientes sobre os riscos do uso indiscriminado de anti-inflamatórios sem orientação. "Eu sou direto: continuar tomando sem acompanhamento pode levar a problemas graves. O remédio não trata a causa, só alivia. A verdadeira cura está no fortalecimento, na fisioterapia e em práticas conscientes”, reforça.
Ele está na fase final de construção de um centro de medicina esportiva em Curitiba, onde sua equipe vai oferecer uma estrutura completa, incluindo análises de movimento e avaliação biomecânica.
“Quero proporcionar uma experiência integral. Vamos poder analisar o movimento de cada paciente, entender se a técnica dele está correta e ajustar o que for preciso. É um sonho antigo, e estou ansioso para ver isso acontecendo”, comemora.
Para o futuro, deseja continuar ajudando seus pacientes a retomar suas atividades com segurança e qualidade de vida, reforçando a importância de um estilo de vida equilibrado.
"A vida é muito curta para focarmos apenas no trabalho e esquecermos de cuidar de nós mesmos. Façam atividade física, cuidem da alimentação, aproveitem a família e cultivem um hobby. Trabalho é importante, mas viver de forma plena é essencial. Não há legado maior do que o reconhecimento dos próprios pacientes ao verem sua saúde restaurada. O mais importante é fazer a diferença na vida dessas pessoas e devolver a elas a qualidade de vida. Se o paciente volta e me diz que não sente mais dor, que está ‘novo’, então o meu trabalho valeu a pena”, finaliza.
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