Drica Moraes revela spoiler de personagem e fala sobre retorno ao humor em Volta por Cima, próxima novela das sete
Publicado em 25/09/2024, às 13h45
Após interpretar personagens engraçados nos sucessos Chocolate com Pimenta (2003) e Alma Gêmea (2005), Drica Moraes (55) está de volta ao humor. Na novela Volta por Cima, a próxima da faixa das sete, a atriz será Joyce, uma ricaça que fica pobre a ponto de ter de andar de ônibus pela cidade. Ela tem dois irmãos que serão vividos por Betty Faria (83), a primogênita, e Rodrigo Fagundes (53), o caçula. Juntos, eles protagonizarão cenas que prometem divertir o público.
Em festa de lançamento da trama nos Estúdios Globo, com participação da CARAS Brasil, nesta terça-feira, 24, a atriz expressa felicidade em ter sido convidada para um núcleo leve e divertido. Durante a entrevista, ela diz que fazer comédia é necessário nos tempos atuais.
"Uma libertação! Eu adoro a comédia! Eu acho que a gente está vivendo um mundo muito duro, muito difícil, a questão climática já foi, é um fato, a gente está lutando contra forças muito poderosas, essa política é muito salida, sente a alma, então está fazendo, abrindo espaço no nosso cotidiano para a alegria, para o riso, para o prazer e para o orgulho, é quase uma obrigação para mim, como pessoa, como indivíduo", afirma.
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Em Volta por Cima, Joyce terá um bordão que tem tudo para cair nas graças do público: "Pobre sabe se divertir". Com entusiasmo, a veterana das novelas revela a mensagem humana por trás da criação da autora Claudia Souto.
"É uma frase muito boa, ela vai para o forró com o Sebastian e ela fala que o pobre sabe se divertir. Mas ela fala sem nenhum preconceito, ela fala no sentido humano, da percepção das pessoas que têm menos, como elas sabem mais, e sabem mais tudo, literalmente tudo, sabem se divertir, sabem administrar suas vidas, sabem gerenciar os problemas", explica.
"Os ricos são pessoas engessadas nos seus problemas, em suas carências, em suas distrações, e vão ficando cada vez mais bitolados. E a gente pode estar nas mãos dessas pessoas, vivendo num país tão grande como o Brasil. Então acho que é bonito essa relação de classe social que a Claudia Souto coloca, onde as pessoas menos favorecidas sabem e as mais favorecidas não sabem", conclui.
