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Pai de Dinho, dos Mamonas Assassinas, desabafa sobre processo contra Marco Feliciano: ‘Meu objetivo não é ganhar dinheiro’

Família do cantor Dinho, da banda Mamonas Assassinas, entra com pedido de reparação por dano moral contra o deputado Marco Feliciano. A ação, que pede R$ 10 mil de indenização, será ajuizada nesta semana

Kellen Rodrigues Publicado em 23/05/2013, às 11h28 - Atualizado em 17/03/2020, às 17h17

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Dinho, vocalista da banda Mamonas Assassinas - Reprodução
Dinho, vocalista da banda Mamonas Assassinas - Reprodução

O deputado federal Marco Feliciano será notificado judicialmente nos próximos dias sobre o processo movido pela família de Alecsander alves Leite, o Dinho, da banda Mamonas Assassinas. Segundo o advogado da família, Darci Pannocchia, a ação pede R$ 10 mil de reparação de dano moral e será ajuizada ainda nesta semana na Vara Cível de Guarulhos.

“Ele falou mal de uma pessoa que não está mais aqui para se defender. A indenização é o mínimo, só para reconhecimento. Meu objetivo não é ganhar dinheiro com isso, acho ridículo. Para ganhar dinheiro tem que trabalhar”, disse Hildebrando Alves Leite, pai do cantor, à CARAS Online.

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O deputado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara afirmou em um culto que Dinho ‘se vendeu ao Diabo’ e que o acidente aéreo que provocou a morte dos integrantes da banda foi castigo divino. “Quem era o Dinho? Era da assembleia de Deus de Guarulhos, vendeu a comunhão dele. Se vendeu ao diabo pelo vil dinheiro”, argumenta o deputado e pastor (veja vídeo abaixo). “Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”, continua. 

Hildebrando conta que quando anunciou que processaria o deputado recebeu muito apoio, inclusive do Senado. “Só faltaram me carregar nos braços. Recebi apoio do Senado, me convidaram para ir lá, mas não para fazer campanha, mas para defender o meu filho”, diz. “Minha mulher é ministra na igreja, trabalha na Assembleia. Os crentes de bom senso acharam um absurdo. Se trata de uma coisa que você não tem como provar. É um cara totalmente louco”, afirma.

Valor simbólico

O advogado da família explica que não será pedida uma retratação pública. “O valor financeiro é relativamente pequeno porque esse tipo de ação é mais pedagógica do que remuneratória, sobretudo para ele que é um parlamentar, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmera”, diz Pannocchia.

No momento em que for ajuizada a ação o deputado será citado e terá 15 dias para responder aos termos do processo. O parecer do juiz deve sair em breve. “O processo vai indo com todas as provas. Não deve demorar”, acredita Pannocchia. “Ele não tinha o direto de fazer isso, feriu profunda o sentimento da família. Eles tão profundamente aborrecidos e machucados”, finaliza.

Veja o vídeo: