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‘Quando Deus chama não tem que esperar’, diz filha de Joelma sobre futuro da mãe

Natália Sarraff, filha de Joelma da Banda Calypso, nega crise no casamento da cantora e Chimbinha e apoia a decisão da mãe em seguir carreira na música gospel: 'Se dependesse da minha vontade essa mudança seria logo'

Kellen Rodrigues Publicado em 11/06/2013, às 18h53 - Atualizado em 17/03/2020, às 15h29

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Natália Sarraff apoia a mãe, Joelma - Leo Franco/Agnews
Natália Sarraff apoia a mãe, Joelma - Leo Franco/Agnews

Filha mais velha de Joelma, a cantora Natália Sarraff ficou surpresa com a repercussão de suas declarações no Facebook sobre o possível fim da Banda Calypso. Em conversa com CARAS Online, ela reafirmou seu apoio à mãe, que pretende seguir carreira na música gospel.

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“Não imaginei que ia dar toda essa coisa. Até porque acho que foi nada demais. Foi uma decisão da minha mãe, eu já conheço há muito tempo essa vontade dela. Fico muito feliz se isso realmente acontecer, não só eu, mas a família toda que é evangélica”, disse por telefone. Ela está na Bahia cumprindo agenda de shows com sua banda Forró Saborear, da qual é vocalista, e ainda não conversou com Joelma após o fim de semana.

Natália acredita que, quando decidir se dedicar à música evangélica, Joelma não manterá em paralelo o grupo. “A partir do momento que ela passa a ser cantora gospel não tem por que ser as duas coisas. Eu acho que para seguir carreira assim tem que se dedicar só ao gospel mesmo”, defende. “O sonho da minha é que eu também siga carreira gospel, eu falei que ainda não estou preparada porque quando eu parar quero parar mesmo, seguir completamente, me dedicar a Deus ao máximo. Mas uma hora ou outra ela vai ter que seguir carreira gospel”, acredita a filha. “Quando Deus chama não tem que esperar. Eu acho que é isso que ela está sentindo. Se dependesse da minha vontade essa mudança seria logo”.

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Crise no casamento

Natália comentou os boatos de que Joelma e Chimbinha estariam em crise no casamento. “Isso é tudo mentira. As pessoas ficam deduzindo as coisas, achando isso, achando aquilo. Deve ser porque minha mãe voltou para São Paulo e ele ficou em Recife, mas isso sempre aconteceu porque o estúdio é lá (Recife) e ele nunca para de trabalhar. Minha mãe é mais tranquila, mas o Chimbinha se ele ficar parado ele adoece”, diz a cantora, que torce para o casal lhe dar um novo irmãozinho. “Eu ia ficar tão feliz! A casa sempre precisa de uma criancinha”.

Polêmica com gays

Natália conta que acompanhou as polêmicas envolvendo a mãe e sempre esteve ao lado dela, incluindo quando foi acusada de preconceito contra gays. “Pensei que isso ia abalar alguma coisa, mas ao contrário, os shows todos lotados, os fãs com cartazes apoiando. Não abalou mesmo, acho que deu até uma ajudinha”, afirma. “Eu entendi o que ela falou, ela apenas falou a verdade, o que a Bíblia fala, mas não que ela seja contra. Meu coreografo é gay, meu melhor amigo é gay. Ela é do mesmo jeito, o melhor amigo dela é gay. Ela não é contra. Cada um sabe o que quer, ela apenas disse o que era certo”, acredita.

Na estrada com sua banda, Natália conta que entende a mãe em querer passar mais tempo com a família quando os compromissos com a Banda Calypso acabarem. “Eu quero ter minha família, tenho meu namorado estou há quase dois meses fora, hoje entendo a minha mãe. Chega uma hora que está todo mundo triste, querendo a família, sentindo falta de casa. Sempre bate a solidão. Imagina ela, longe dos filhos, é complicado”, afirma. “Eu como filha tenho que estar do lado dela e por conhecê-la sei que o que ela fizer é para o bem dela. Dou muito apoio porque ela sempre foi assim comigo, mesmo as vezes não querendo ela dizia ‘filha é isso que você quer? Então vá’”.

Substituta da mãe?

Aos 23 anos, Natália planeja se lançar em carreira solo daqui um ou dois anos, mas não intitula substituta de Joelma. “Pra mim Calypso é Joelma e Chimbinha e mais ninguém. E não é o que eu quero. Pretendo realizar o sonho de ter meu trabalho solo, fazer meu nome sem vincular à Banda Calypso. E em breve minha carreira gospel, se Deus Quiser”, diz a garota, que começou a cantar o ritmo calypso, mas hoje se dedica ao forró. “Jamais imaginei que eu ia cantar forró e a vida foi me levando, não sei se vou voltar às origens, mas o mercado vai ficar precisando, se o Calypso acabar”.

Joelma fala sobre seu CD gospel à TV CARAS: