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O belo inspira criações de Anna Clara Herrmann

Curadora de jóias cerca-se de arte e imprime seu estilo sofisticado à decoração

CARAS Digital Publicado em 07/12/2014, às 08h49 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Anna Clara Herrmann - Cadu Pilotto
Anna Clara Herrmann - Cadu Pilotto

A produtora e curadora Anna Clara Herrmann (52) costuma dizer que é movida pelo poder da beleza. Criadora de uma das principais mostras de joias nacionais do mundo, a Joia Brasil, que já passou por cidades como Paris, Nova York e Londres, além do Rio, ela se guiou pelo seu fascínio pela estética para construir trajetória marcada por competência e bom gosto. “Sempre tive a alma mais voltada para o lado belo da vida. Sou curiosa, gosto de consumir informação sobre moda, arquitetura, viagens. Me inseri nisso de forma meio autoditada”, destacou ela, que no momento, é curadora da joalheria da Casa Cor Rio. A mostra pode ser vista até o domingo, 7.  Seu refinamento, Anna imprimiu na decoração do apartamento onde mora há mais de 30 anos, no bairro carioca do Jardim Botânico. O ambiente é decorado com obras de artistas plásticos, entre eles Victor Vasarely (1906–1997). “Sou muito clássica, tenho certa resistência à inovação”, disse ela, que mora com a caçula, Alexia (27). Anna é mãe também de Bárbara (30), ambas da união com o designer de joias Antonio Bernardo (67), com quem foi casada durante 11 anos. É o companheirismo das filhas, além da realização pelo trabalho, que a ajuda a lidar com o trauma causado por um câncer de mama, em 2006. “O mais difícil é pensar que a morte esteve tão perto. Me achava supersaudável, nunca fumei, fazia ginástica sempre, não tinha histórico na família. De repente, meu mundo caiu”, contou.

– Como superou o sofrimento causado pela doença?
– Ainda tento superá-lo, tenho sempre medo ao fazer meus exames. Minhas filhas continuam me apoiando, sabem do meu temor. Luto pela vida, por amá-la e adorar o meu trabalho.

– E como nasceu esse interesse em trabalhar com joias?
– Meio por acaso. Cursei Direito, mas trabalhei anos como produtora de moda, fiz editoriais com joias. Quando surgiu o Fashion Rio, em 2002, resolvi criar uma mostra voltada para joias, não tinha por aqui. Por causa disso, já fui chamada para expor pelo mundo.

– Qual o maior desafio de uma curadora de joias?
– Conseguir manter-se na profissão. Muita gente começa, mas é complicado ir adiante. Procuro estar atenta a tudo o que está acontecendo no mercado.