Jana Rosa estreia a nova temporada do 'Perua MTV'. Programa ajuda participantes 'cafonas' a encontrarem um estilo próprio, mas sem cair no clichê. E no Dia dos Namorados, a jornalista ainda dá dicas de moda para quem quer deixar o time das solteiras
Renan Botelho Publicado em 12/06/2013, às 14h41 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Jana Rosa está de volta com o Perua MTV a partir desta quarta-feira, 12, às 21h15, na MTV, e continua com a missão de salvar algumas participantes da ‘cafonice’ – termo que a própria jornalista assume ter variações do significado. “Basicamente é uma segunda temporada que segue muito do que foi a primeira, com participantes do público e muito mais de comportamento do que de moda, já que a ideia é falar do assunto de forma descomplicada e tirando um sarro do ‘certo e errado’”, diz ela.
Com a ajuda do maquiador e consultor de beleza Sadi, Jana tenta fugir dos conselhos que viraram clichês em outros programas de transformações no guarda-roupa. “Nós adoramos ignorar as dicas clássicas que enquadram demais as pessoas”, comenta a jornalista, que também é uma das apresentadoras do Morning Show na Jovem Pan FM, transmitido de segunda à sexta-feira, às 9h30.
Aproveitando que a estreia do programa acontece em pleno Dia dos Namorados, Jana deu algumas dicas para as solteiras que querem ‘desencalhar’. “Para desencalhar rapidão é ir vestida de periguete, tipo a Valdirene [personagem de Tatá Werneck em ‘Amor à Vida’]. O problema é que se a pessoa não é, vai ser difícil sustentar um relacionamento com um cara que curte periguete. Ou vai ter que renovar o guarda-roupa na Ropahrara [loja de roupas sensuais] pra ver se consegue enganar ele por mais tempo”, brinca.
+ Tatá Werneck comenta o estilo periguete de Valdirene: 'As roupas me salvaram!'
Confira a entrevista completa:
- Vocês pedem para indicarem pessoas ‘cafonas’ para o Perua MTV. Como você define uma pessoa cafona?
É muito pessoal a definição de cafona. Para mim, cafona é ser patricinha demais e usar tudo igual ao que está na vitrine. Mas, para a audiência, geralmente indicam amigas que não sabem como combinar as roupas e acabam com um visual muito poluído.
- E ser cafona tem ‘cura’? Qual o ‘tratamento’ que vocês indicam para a cafonice?
O tratamento do Perua é aprender a se divertir com a moda, dar risada de si mesma, experimentar coisas que nunca tinha pensado, passar um batom colorido pela primeira vez... É um programa de amiga. Eu sou exatamente igual às pessoas que participam, vivo errando. Então, é uma troca.
- Quais são os principais erros que as participantes do Perua cometem?
Usar roupa desleixada, rasgada e nunca olhar para o que tem no guarda-roupa, usar sempre as mesmas cinco peças. Todo mundo faz isso um pouco, né? Essas são as que mais vejo, as que também nunca passaram um rímel, nem colocaram um vestidinho. E poxa, ser mulher é tão bom. E ter todas as opções da moda e da maquiagem é maravilhoso!
- Que conselho daria para quem quer ter estilo próprio?
Ouvir muita música na hora de se vestir. A gente se veste melhor quando está ouvindo música.
- Quais peças uma pessoa não deve ter no armário jamais?
Eu acho que aquelas que todo mundo está usando são as mais péssimas, tipo a calça listrada preto e branco. É um horror!
- E quais tendências estão em alta?
Acho que nunca foi tão maravilhoso ser básica, clean e prática. O mundo está mudando e as pessoas estão mais conscientes sobre o consumo maluco que a moda botou na nossa cabeça nos últimos anos, com as it girls, it bags, it coisas. Legal agora é ser simples e normal, sem querer ser conhecida por gastar tanto em sapato.
