Apesar de o COI não oferecer prêmios em dinheiro aos medalhistas das Olimpíadas, muitos países recompensam os atletas que sobem ao pódio
Publicado em 06/08/2024, às 11h05
Apesar de o Comitê Olímpico Internacional (COI) não oferecer prêmios em dinheiro aos medalhistas das Olimpíadas de Paris, muitos países pensam em formas de recompensar os atletas que sobem ao pódio nos jogos. Muitos dos presentes são financeiros, mas também incluem carros, vacas, apartamentos e até entrega gratuita de comida.
Na Coreia do Sul, os atletas que voltam para casa com uma medalha olímpica, de qualquer cor, ganham isenção de 18 meses de serviço militar obrigatório. Por lá, os homens fisicamente aptos devem cumprir até os 28 anos. Uma medalha de ouro nos Jogos Asiáticos rende a mesma recompensa.
Além disso, marcas patrocinadoras também dão mimos aos atletas. Os seis arqueiros do país nos Jogos de Tóquio, que conquistaram quatro das cinco medalhas de ouro, ganharam carros da Hyundai.
Enquanto que na Polônia, quem ganha medalha de ouro em eventos individuais é agraciado com prêmio em dinheiro de 250 mil zlotys (cerca de R$ 360 mil), um apartamento de dois cômodos, um diamante, uma pintura e um vale-férias. Quem volta para casa com prata ou bronze ganham dinheiro e outros presentes.
Na Indonésia, Apriyani Rahayu e Greysia Polii, campeãs do badminton feminino de duplas nas Olimpíadas de Tóquio há três anos, teriam recebido promessas de recompensas, que incluem desde novas residências oferecidas por um incorporador imobiliário até restaurantes especializados em almôndegas de um influenciador de mídia social.
Apriyani também recebeu a promessa de cinco vacas, um lote de terra e uma casa do chefe do distrito de sua cidade natal no sudeste de Sulawesi, conforme relatado pela agência de notícias estatal Antara. Além disso, há um relato indicando que a empresa estatal PT Pegadaian prometeu à dupla três quilos de ouro.
O ministro do Turismo, Sandiaga Uno, afirmou que elas poderiam desfrutar de férias gratuitas nos cinco principais destinos turísticos do país.
Na Jordânia, o atleta Ahmad Abu Ghaush ganhou a primeira medalha de ouro do país — na categoria masculina de 68 kg no Taekwondo, no Rio, em 2016. Com isso, levou para casa 100.000 dinares (cerca de R$ 800 mil) e ao seu treinador cerca de metade disso. Ele também ganhou um carro e um relógio de luxo, enquanto o Rei Abdullah II lhe concedeu a Ordem de Distinção de Primeira Classe.
Nas Filipinas, a levantadora de peso Hidilyn Diaz ganhou a primeira medalha de ouro do país nas Olimpíadas de Tóquio e foi recompensada com duas propriedades e uma promoção a sargento nas Forças Armadas das Filipinas.
No Iraque, cada jogador de futebol do Iraque recebeu mais de nove milhões de dinares (cerca de R$ 41,2 mil) e um terreno para se classificar para as Olimpíadas, segundo as autoridades. Já o levantador de peso Ali Ammar Yasser foi agraciado com um carro e um terreno e a promessa de um milhão de dólares (cerca de R$ 5,7 milhões) caso subisse ao pódio.
Na Malásia, o primeiro atleta a ganhar uma medalha de ouro ganha um ano de pedidos de comida grátis prometidos pela empresa de entrega e transporte Grab. Uma marca de carros garantiu um SUV e uma imobiliária prometeu um apartamento de luxo aos medalhistas.
E em Hong Kong, o governo presenteou as esgrimistas vencedoras da medalha de ouro em Paris com passagens vitalícias para o sistema de metrô. Além disso, foi prometido aos medalhistas viagens gratuitas em classe executiva por um ano.
Com informações do jornal O Globo.
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