Em suas redes sociais, Marta Silva criticou a repercussão pequena da vitória da Seleção Brasileira, que venceu os Estados Unidos por 2 a 1
Na madrugada desta quarta-feira, 9, a Seleção Brasileira feminina venceu os Estados Unidos por 2 a 1 em amistoso preparatório para a Copa América. O jogo aconteceu no PayPal Park, nos Estados Unidos, e as brasileiras não venciam as donas da casa há dez anos.
Em suas redes sociais, Marta Silva criticou a repercussão pequena da vitória brasileira e revelou que é muito mais fácil sair notícias nas derrotas.
"Acordei com uma ótima notícia. Depois de dez anos, a nossa Seleção ganhou das americanas. É só o que dá no Instagram porque nos sites de notícias pouco se fala. Destacam mais quando perde, eu não vi nada nos sites de notícia, mas enfim... Não assisti ao jogo, era bem tarde aqui já e eu acordo 6h da manhã todos os dias. Então não assisti ao jogo, mas a primeira coisa que apareceu no meu telefone quando eu abri foi a vitória da Seleção, então parabéns meninas. É isso aí", disse ela.
Atualmente, Marta defende o time Orlando Pride.
No dia 19 de fevereiro, a futebolista Marta chegou aos 39 anos. Com recorde em nomeações de melhor jogadora do mundo, a atleta também é a maior artilheira da Seleção Brasileira masculina e feminina, com 116 gols. Relembre a trajetória da jogadora que continua ativa com sua carreira nos Estados Unidos.
Dona de números impressionantes, Marta foi eleita a melhor jogadora do mundo seis vezes, sendo cinco delas consecutivas, um recorde absoluto no futebol mundial. Nenhum outro jogador, homem ou mulher, alcançou essa marca.
Além disso, sua trajetória na Copa do Mundo também impressiona: em 2019, ela se tornou a maior artilheira da história do torneio, superando Miroslav Klose (46), e também a primeira jogadora a marcar em cinco edições diferentes do campeonato.
Com a Seleção Brasileira, Marta conquistou medalhas de prata nas Olimpíadas de 2004, 2008 e 2024, e levou o Brasil para sua primeira final de Copa do Mundo Feminina, em 2007. Nos Jogos Pan-Americanos, brilhou ao conquistar duas medalhas de ouro, em 2003 e 2007, sendo artilheira da competição.
Em 2024, Marta anunciou seu último ano representando a Seleção Brasileira, com uma despedida emocionante nos Jogos Olímpicos de Paris. Apesar de sua saída, a jogadora permanece no Orlando Pride, contribuindo para o crescimento do futebol feminino dentro e fora de campo.
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