A Cerimônia de Abertura ocorrerá na sexta-feira, 23, e tem como tema 'Unidos pela Emoção'
A Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, na sexta-feira, 23, será transmitida pela TV Globo – com sinal aberto também no Globoplay – e pelo SporTV, a partir das 8h (de Brasília).
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Principal evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos foram adiados por um ano devido à pandemia da Covid-19 e, diante do momento, a cerimônia será marcada pela superação, pela resiliência e pela força de vontade. Não à toa, que o tema da celebração é “Unidos pela emoção”.
A abertura será o primeiro evento transmitido do Estúdio Olímpico, um espaço de 400 m², construído nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro – três câmeras instaladas em Tóquio enviarão imagens ao vivo da sede dos Jogos para os quase 80 m² de telões que compõem o cenário circular. Galvão Bueno (71) irá comandar a transmissão, ao lado do repórter Marcos Uchôa (63) e do trio de comentaristas: Fabi Alvim (41), do vôlei; Flávio Canto (46), do judô; e Daiane dos Santos (38), da ginástica artística.
No SporTV, Luiz Carlos Jr. (54) e Marcelo Barreto (53) entram em cena às 7h, uma hora antes da cerimônia começar, com as últimas novidades. O programa, que acompanha todo o evento, terá a participação dos comentaristas Nalbert (47), do vôlei; e Hortência (61), do basquete; e do repórter Carlos Gil (55), direto do Estádio Olímpico de Tóquio. Além disso, o Globoplay irá disponibilizar gratuitamente a íntegra para ver onde e quando quiser.
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Marcos Uchôa estará presente ao lado de Galvão Bueno na transmissão dos Jogos e, em um bate-papo rápido, o profissional falou sobre a preparação para o evento.
- Quais suas recordações das Cerimônias de Abertura que acompanhou como repórter?
Estive no estádio assistindo oito cerimônias de Jogos Olímpicos de verão e uma de inverno. Todas tiveram momentos belíssimos. Los Angeles 1984 foi marcante por ser a primeira. Seul teve a batalha entre o Ying e o Yang. Atlanta teve a emoção do Muhammad Ali, que sofria de Mal de Parkinson e acendeu a tocha. Sydney abusou de referências aborígenes, o que me incomodou, diante do tratamento que, na prática os nativos recebem. Atenas foi bastante criativa. Acredito que tenha sido a primeira vez que usaram o gramado como tela de maneira mais sofisticada. Pequim foi belíssima. Mas a do Rio eu achei espetacular, patriotismo à parte. Os índios, o lugar da tocha que rodava, as músicas. Tudo lindo.
- Como é a preparação para transmitir um evento como este, já que os detalhes são guardados a sete chaves?
Leio muitos livros sobre a cultura local, assisto ao ensaio de dois dias antes. E ao longo de pelo menos dois anos vou juntando histórias esportivas e culturais sobre os mais de 200 países que desfilam. Essa é a parte mais longa do espetáculo e, portanto, a que precisa de mais informações.
- Os japoneses são conhecidos pelas referências de tecnologia e efeitos especiais. O que podemos esperar desta cerimônia?
O mundo visual tecnológico já é tão incrivelmente sofisticado que não sei mais o que resta ser inventado. Mas com certeza os japoneses têm conhecimento e criatividade para ousar em algo que vai nos surpreender. Às vezes, melhor encontrar uma solução belíssima e sensível do que propriamente “nova” em termos de tecnologia. As outras cerimônias tinham que encontrar um equilíbrio entre o show para as TVs e o espetáculo para as pessoas que estavam no estádio. Desta vez, sem público no local por causa da pandemia, isso não será necessário. É uma grande diferença.