Cory Monteith foi cremado no Canadá em cerimônia íntima. Joe Monteith, pai do ator, só teria sido avisado após a cremação e estaria "totalmente devastado"
Intérprete do personagem Finn Hudson em Glee, Cory Monteith foi cremado no Canadá. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 17, pelo site TMZ. De acordo com o site, a cremação aconteceu na terça-feira, 16, em uma cerimônia íntima, apenas para familiares e amigos mais próximos. O ator foi encontrado morto em um hotel de Vancouver, no Canadá, no sábado, 13. Um laudo divulgado pelo departamento de polícia do país indicava que Cory morreu devido a uma combinação de álcool e heroina.
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Segundo o site, o pai de Cory, Joe Monteith que é divorciado da mãe do ator, CoryAnn, não foi convidado para o funeral, e estaria "totalmente devastado" com o fato. Joe só teria sido informado de que o filho foi cremado após a realização do funeral e estaria profundamente triste por não ter conseguido ver o corpo do filho. De acordo com a publicação, o corpo do ator foi liberado pelas autoridades policiais na terça-feira, 16, e ela teria decidido se despedir do filho ao lado da namorada dele, Lea Michele, e do irmão de Cory, Shaun, ainda no hospital, decidindo pela cremação na sequência.
O ator nunca escondeu que lutava contra a dependência química. Em março, Cory internou-se em uma clínica de reabilitação e parecia recuperado. Dois meses depois, voltou a circular sorridente ao lado da namorada e parecia estar bem. De acordo com o site TMZ, no entanto, não era segredo nos bastidores do seriado que o ator não estava bem e tinha voltado a consumir heroina nos últimos tempos.
+ Cory Monteith não teria aguentado a pressão de ser famoso
Preocupados com a situação, produtores do seriado e os colegas do elenco sentaram com o ator para uma conversa sobre o assunto, na qual ressaltaram o quanto gostavam dele e pedindo para que ele fosse buscar ajuda especializada. Ainda segundo o TMZ, Cory não recebeu mal a atitude dos produtores e colegas de elenco. "Cory sempre foi muito grato e consciente do quão afortunado era por ter pessoas que se preocupavam com ele. A decisão de pedir que ele voltasse para a reabilitação foi a melhor forma de ajudar nosso amigo. As necessidades da série eram secundárias ao seu bem estar", afirmou.
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De acordo com a People, o ator não teria aguentado a pressão de ser famoso tão jovem. "A fama foi difícil para ele. Cory sabia que a merecia, mas tinha dificuldade de lidar com isso", afirmou uma fonte da revista. Ainda segundo a publicação, todo o elenco de Glee seria adepto de um estilo de vida repleto de festas e muita diversão. "Eles trabalham duro, mas festejam muito também. Na vida real, eles não são adolescentes no ensino médio, mas adultos que gozam de todas as regalias que a fama traz", completou a fonte.
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Apesar do estilo festeiro do grupo, Cory sempre foi respeitado por seus colegas por seu profissionalismo. "Eu nunca o vi chegar atrasado, perder a cabeça e ele não era do tipo que discutia com a equipe ou seus colegas de elenco", afirmou uma outra fonte da People.
+ Igreja comemora morte de Cory Monteith e promete protesto no velório
O funeral de Cory pode ser cercado por uma polêmica, já que a Igreja Batista Westboro, dos Estados Unidos, promete protestar em seu velório. A seita comemorou a morte do ator pelo Twitter e agradeceu a Deus por tê-lo matado. De acordo com membros do Westboro, o personagem de Cory na série Glee era um dos principais incentivadores de Kurt Hummel, um adolescente gay interpretado por Chris Colfer.
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Conhecida como extremista e radical, a Westboro afirmou que Cory era um ‘homem rico’ que ‘incentivava gays’. Em uma das mensagens publicadas no perfil da Igreja no Twitter, a Westboro, que tem mais de 15 mil seguidores, pede para que a atriz Lea Michele ‘também se mate’ e ‘case com Cory no inferno’.