Mateus Solano conta que seu personagem tem boa receptividade do público, especialmente entre os homossexuais, mas que costuma prestar atenção à eventuais críticas
CARAS Online Publicado em 30/07/2013, às 13h03 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Em entrevista ao site oficial do programa Vídeo Show, Mateus Solano falou sobre as críticas negativas a Félix, seu personagem em Amor à Vida. O ator confessou que se importa, mas tenta procurar saber o motivo do julgamento.
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"É claro que ninguém gosta de ouvir críticas negativas. Quando acontece comigo, as pessoas falam para mim: 'não liga!'. E eu respondo: 'eu ligo, sim!'. A gente pode pensar: 'ah, isso é coisa de gente ressentida', ou 'o que a pessoa falou pode ser verdade. O que eu posso fazer para melhorar?'. Vou mais na segunda alternativa, entende? As críticas são sempre bem-vindas para mim, tanto as boas quanto as ruins, porque dá um respaldo para o que eu estou fazendo. Sempre tento tirar proveito de coisas que vão me melhorar como artista", conta.
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Mateus também afirmou ter recebido muitos elogios ao personagem, especialmente do público homossexual. "O reconhecimento do público gay está sendo muito bacana, porque, pela primeira vez, se escreve especificamente para ele, mostrando os prazeres e as mazelas de você ter essa orientação sexual. O Walcyr Carrasco tem escrito as melhores cenas, na minha opinião. Cenas que humanizam o Félix e essa questão da opção sexual dele, de como ele não conseguiu lidar com isso. É aí que eu tento dar o meu melhor para me conectar com esse público, que é tão discriminado quanto alegre, festivo e com vontade de ser feliz, de ser aceito", comenta.
Sobre o assédio feminino, ele declara: "Desde sempre deixei muito claro sobre o meu casamento, a minha família, então as pessoas me veem sempre de uma maneira respeitosa".
Durante a entrevista, Mateus também revelou seu maior medo. "Eu, às vezes, sonho que quando vou entrar em cena, não tenho ideia do que vou falar. Apaga tudo! Meu medo é relacionado à memória, esquecer coisas. A pior doença para mim seria o mal de Alzheimer (doença neuro-degenerativa). Definhar a memória é uma coisa que eu tenho medo, pois eu vivo dela", confessou.
