Pai de Angelina, Marina e Luke, o modelo Daniel Bueno fala sobre suas aventuras na paternidade. Ele conta que está aprendendo a brincar de boneca e que não descarta ter mais um filho com sua mulher, Adriana Schrank
Há um ano e meio, Daniel Bueno (35) decidiu dar uma pausa em sua carreira para se dedicar exclusivamente aos seus filhos - Angelina (3 meses) e Marina (1 e 10 meses), frutos do relacionamento com a dentista Adriana Schrank (26), e Luke (8), da relação anterior. Pronto para voltar ao trabalho, ele conta à CARAS Online o que aprendeu durante o período integral ao lado de seus herdeiros. “Poder acordá-los todos os dias, ver os sorrisos mais lindos do mundo e programar o meu dia pensando neles... essa é a melhor parte de ser pai”, diz.
Daniel é dedicado: acorda cedo, prepara o café da manhã para os filhos, troca a fralda da caçula se precisar, senta no chão para brincar de casinha com Marina e leva Luke para escola todos os dias. “Minha vida é uma correria, parece comédia americana. A casa está sempre cheia. É um querendo jogar videogame, outra chamando para brincar com a Barbie... Estou aprendendo a brincar de boneca, mas é um pouco complicado, tenho que pedir conselhos para Adriana (risos)”, conta.
Cada filho está em uma fase diferente e Daniel aproveita para explorar as várias facetas da paternidade. “A Marina está bem esperta, falando muito e brinca de tudo. Ela é muito ativa. Angelina é a mais calminha, parece que nem tem neném em casa. Ela não teve cólica, dorme a noite inteira e é super tranquila. Com o Luke existe aquela identificação de menino, né? A gente pratica esportes juntos, vai assistir ao jogo do Grêmio, jogar bola, treinar karatê. Cada um é diferente do outro”, comenta.
E cada um aprendeu a defender o outro – até mesmo do pai. “Se eu falo mais alto com a Marina, o Luke vem defendê-la. Se a Angelina está chorando, a Marina já fica em volta superpreocupada. Ninguém tem ciúme, eles se protegem”, revela.
Falando em ciúme, Daniel já está se preparando psicologicamente para quando suas meninas crescerem. “Ainda bem que eu tenho tempo para isso”, diz. “É um extinto masculino querer proteger as filhas, porque a gente sabe como os homens são. Mas, eu, sinceramente, quero que elas sejam as mulheres mais lindas, mais preparadas e com a melhor visão de mundo possível para saber o que vão encontrar por aí. E se alguma coisa acontecer, eu sou faixa preta no karatê. O bicho vai pegar (risos)”, fala.
O modelo diz que aprendeu com seu padrasto, João Kerne (56), a ser um pai presente e faz questão de repetir a experiência com sua família. “Ele foi sempre um cara muito participativo. Ele me incentivou a fazer muito esporte e me acompanhava. Quando eu ia surfar, ele não ia só assistir, ele ia aprender a surfar comigo. Sempre queria participar da minha vida. Essa é a maior lembrança que tenho dele”, afirma.
Com a vida familiar estabilizada, Daniel está retomando aos poucos sua carreira. Ele fechou contrato com uma marca de cosméticos para uma campanha mundial e está sendo chamado por sua agência em Nova York para novos projetos. Mas ele não descarta a possibilidade de ter mais um filho em breve. “Onde come três, come quatro. Acho que três é um bom número, mas se vier mais um filho, vou ficar feliz também”, declara.