Joseph Fiennes será Michael Jackson em filme que contará viagem de carro do Rei do Pop com Elizabeth Taylor e Marlon Brando
O ator Joseph Fiennes, de Shakespeare Apaixonado, foi escolhido para interpretar o cantor Michael Jackson em um telefilme produzido pelo canal britânico Sky Arts. O longe, batizado de Elizabeth, Michael & Marlon, irá girar em torno de uma lenda urbana que diz que o Rei do Pop fugiu de Nova York com Elizabeth Taylor e Marlon Brando, de carro, no dia do atentado do 11 de setembro, em 2001.
Segundo a história, que ficou conhecida após a Vanity Fair divulgá-la em 2011, Elizabeth e Brando tinham ido para Nova York assistir a um show de Michael no dia anterior ao atentado. Como todas as rotas de avião foram canceladas após o ataque ao World Trade Center, eles decidiram alugar um carro e ir dirigindo até a Califórnia.
O ator Brian Cox foi escolhido para ser Brando, enquanto o papel de Elizabeth ficou por conta de Stockard Channing.
Boicote ao filme
A escolha de Fiennes para interpretar Michael causou polêmica. Em um momento onde a classe artísitca mundial debate a falta de oportunidades para atores negros, que foram ignorados na indicação ao Oscar deste ano, a emissora britânica recebeu várias críticas por escalar um ator branco para interpretar um dos maiores ícones da cultura negra norte-americana.
Scott Mendelson, um crítico da revista Forbes, se posiconou contra a escolha de Fiennes. "Sim, Michael Jackson sofreu com problemas de pigmentação da pele durante parte de sua a vida adulta. Mas no fim do dia, Michael Jackson era um homem afro-americano, uma das pessoas mais famosas de qualquer cor na história moderna", disse. "Você devia escalar uma tor afro-americano para o papel. E essa é a parte que você provavelmente me pergunta se teria sido melhor escalar um ator negro e basicamente ter colocado uma maquiagem branca nele. E sobre isso, eu digo sim, seria melhor", falou. "Ainda é uma grande oportunidade para um ator negro, uma oportunidade de emprego vantajosa que agora foi pega por um ator branco. Teria sido a chance de um ator negro ganhar crédito profissional, fazer contatos, e ter seu trabalho exibido para um público maior", concluiu.