Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Leticia de Oliveira analisa declaração de Priscila Fantin e fala sobre relacionamentos e depressão
Publicado em 31/10/2024, às 19h25
Recentemente, Priscila Fantin se emocionou ao revelar que vivenciou um “milagre” ao conhecer seu marido, Bruno Loves. A atriz compartilhou que, além de ter superado a depressão, voltou a andar no dia em que conheceu o empresário e recebeu o ‘beijo da cura’. Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Leticia de Oliveira destaca sobre relacionamentos e depressão.
Em entrevista ao canal "Parece terapia", de Pâmela Magalhães, a atriz lembrou das inúmeras dificuldades que enfrentou em sua vida pessoal. Priscila Fantin ainda declarou que, além de lidar com as crises e com a depressão, se envolveu em um namoro abusivo e teve problemas de saúde física.
A psicóloga Leticia de Oliveira explica quais são os efeitos que um relacionamento tóxico pode ocasionar no organismo: "Você é invalidada, neglicenciada, responsabilizada por tudo que dá errado".
"Numa relação abusiva, você perde sua autoestima, sua capacidade de discernimento do certo e errado porque existe outra pessoa te ofendendo, te agredindo, mesmo que verbalmente, e te induzindo a concordar e aceitar qualquer imposição e verdade que ele coloque. Com o tempo, a pessoa vai perdendo a identidade, autoestima, ela vai perdendo a sensação de capacidade e sendo destruida, a pessoa vai perdendo a alma mesmo. O parceiro abusivo é como se fosse um vampiro emocional. Ele vai tirando, pouco a pouco, o vigor. A sensação de capacidade de importância da vítima", explica.
Priscila Fantin relembrou a fase delicada e se emocionou ao revelar que tudo mudou depois que conheceu seu atual marido, Bruno Loves, e recebeu o 'beijo da cura'. A psicóloga analisa como um relacionamento saudável pode contribuir para saúde mental.
"Da mesma forma que o relacionamento pode levar uma pessoa a deprimir, os relacionamentos também podem fazer a pessoa se sentir mais cuidada, mais validada e importante, receber atenção. Podem tirar uma pessoa de uma dor crônica, de uma depressão crônica. O ser humano, ele busca instintivamente se sentir amado".
A especialista analisa o caso de Priscila Fantin: "Pelo que ela relatou, ela vinha se sentindo solitária, sobrecarregada e negligenciada. Esse relacionamento dela ofereceu colo, parceria e mostrou que ela era alguém digna de se cuidar e de receber atenção", finaliza.
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