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Bem-estar e Saúde / DOENÇA AUTOIMUNE

Psicóloga explica condição de Lexa: ‘Apatia e tristeza. É preciso buscar ajuda’

Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Letícia de Oliveira ressalta o impacto emocional da doença da cantora Lexa e a importância de cuidar da saúde mental

Leticia de Oliveira
por Leticia de Oliveira

Publicado em 27/10/2024, às 13h29

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Lexa revelou ter sido diagnosticada com uma doença autoimune - Reprodução/Instagram
Lexa revelou ter sido diagnosticada com uma doença autoimune - Reprodução/Instagram

Após uma investigação médica intensa, a cantora Lexa (29) revelou, em recente entrevista, ter sido diagnosticada com a tireoidite de Hashimoto, uma condição autoimune que afeta a glândula tireoide, podendo provocar sintomas como fadiga, queda de cabelo e oscilações de humor – sintomas que, muitas vezes, incluem a depressão.

Em um momento de vulnerabilidade e em meio ao fim de seu casamento, a artista compartilhou com o público a importância de manter o acompanhamento médico e cuidar da saúde mental. À Vogue Brasil, ela refletiu sobre o período turbulento: “Descobri que sou muito mais forte do que imaginei (...) E que aceito as minhas fraquezas”.

Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Leticia de Oliveira explica que a tireoidite de Hashimoto ocorre quando o sistema imunológico ataca a tireoide, resultando em um desequilíbrio hormonal que pode desencadear sintomas emocionais. Ela informa ainda que as alterações hormonais causadas pela doença podem afetar diretamente o humor e a cognição.

"Quando a tireoide está disfuncional, é comum que as pessoas sintam apatia, tristeza e até depressão. Esse estado emocional pode ser ainda mais exacerbado quando há fatores externos de estresse, como o término de um relacionamento, por exemplo", observa a especialista.

Lexa também relatou sintomas como esquecimento e cansaço extremo antes do diagnóstico. Segundo Leticia, esses sintomas cognitivos e físicos contribuem para que as pessoas com Hashimoto se sintam constantemente desgastadas, o que pode piorar o estado emocional. “O corpo e a mente estão interligados, e é natural que a saúde mental se deteriore quando o organismo não está em equilíbrio. Por isso, acompanhamento médico e psicológico é fundamental para quem enfrenta essa condição”, acrescenta.

Hoje, a cantora tem adotado cuidados constantes, como monitoramento semestral e um estilo de vida que prioriza o bem-estar físico e emocional. "Reconhecer que é preciso buscar ajuda e manter o autocuidado é essencial para viver bem, mesmo com uma condição crônica", conclui Leticia, ressaltando a importância da conscientização sobre a Hashimoto e o impacto emocional que a doença pode trazer.

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